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Saturday, May 26, 2007

BIOGRAFIA ... HISTÓRIA DA ARTE ... NICOLAS ANTOINE TAUNAY


*EDUCACIÓN POR EL ARTE *

BIOGRAFIA

Nascimento:10/02/1755
Localidade:
Município:Paris
País: França
Falecimento: 20 de março 1830 (idem)
Casado(a) com:Joséphine Rondel em 1788
Pai: Pierre Antoine Henry Taunay
Mãe:
Filhos:
Felix-Emile Taunay
Adrien Aimé Taunay
Auguste Marie Charles Taunay
Theodore Marie Taunay
Thomas Marie Hippolyte Taunay
Referências Cruzadas:
Artigo:
Biografia: Nicolas Antoine Taunay (Paris, França 1755 - idem 1830) inicia estudos de pintura em 1768, com François Bernard Lépicié, e posteriormente estuda com Nicolas Guy Brenet e Francisco Casanova. Em 1773 é aluno de Louis David na Escola de Belas Artes de Paris. No período de 1784 a 1787 permanece estudando em Roma como pensionista da Academia Real de Pintura. Em 1805 é escolhido, com outros pintores, para retratar as campanhas de Napoleão na Alemanha. Com a queda do imperador viaja com sua família para o Brasil como integrante da Missão Artística Francesa. Chega ao Rio de Janeiro em 1816 e torna-se pintor pensionista do Reino. Integra o grupo de pintores fundadores da Academia Imperial de Belas Artes, Aiba, e em 1820 é nomeado professor da cadeira de pintura de paisagem da Academia. No ano seguinte, após desentendimentos surgidos pela nomeação do pintor português Henrique José da Silva para a direção da Aiba, retorna à França. Seu filho Felix-Emile Taunay torna-se professor de pintura de paisagem e posteriormente diretor da Aiba, e Adrien Taunay, o mais novo, acompanha como desenhista as expedições de Freycinet e Langsdorff .
Locais de Vida:
1793c./1796 - Montmorency (França) - Refugia-se do terror posterior à Revolução Francesa
1816/1821 - Rio de Janeiro RJ - Viaja com a família para o Brasil como membro da Missão Artística Francesa
1821 - Paris (França) - Retorna à França devido a desentendimentos surgidos pela nomeação do pintor português Henrique José da Silva para diretor da Aiba
Vida Familiar:
Filho de Pierre Antoine Henry Taunay, químico e pintor da Manufatura Real de Sèvres
Irmão de Auguste Marie Taunay, escultor
1788 - França - Casa-se com Joséphine Rondel, com quem tem cinco filhos, entre eles Felix-Emile Taunay, pintor, professor de desenho e paisagem e diretor da Aiba (1821/1851), e Adrien Aimé Taunay, o mais novo, que acompanha como desenhista as expedições de Freycinet e Langsdorff
Formação:
1768 - Paris (França) - Inicia estudos no ateliê de François Bernard Lépicié e estuda depois com Nicolas Guy Brenet e Francisco Casanova, pintor de cenas de batalhas e paisagens
1773 - Paris (França) - É aluno de Louis David na Escola de Belas Artes
1784/1787 - Roma (Itália) - Pensionista da Academia Real de Pintura
Atividades em Artes:
Pintor, ilustrador, professor
1776 - Ilustra Journée de l'Amour, de Favart
1784 - Paris (França) - Contratado da Academia Real de Pintura
1802 - Paris (França) - Nicolas Taunay e Vicente restauram a tela A Virgem de Foligno, de Rafael
1806/1807 - Executa trabalhos para a Manufatura Real de Sèvres
1816/1817 - Rio de Janeiro RJ - Realiza obras encomendadas pela Família Real
1816 - Rio de Janeiro RJ - Membro fundador da Imperial Academia e Escola Real de Belas Artes, depois Academia Imperial de Belas Artes, Aiba
1820 - Rio de Janeiro RJ - Nomeado professor da cadeira de pintura de paisagem da Aiba. Em 1821, ao retornar a Paris, seu filho Felix-Emile Taunay o substitui
1826 - Paris (França) - Membro do Instituto de Belas Artes
Atividades em Outras:
1795 - Montmorency (França) - Torna-se sócio-fundador do Instituto de França
1813/1814 - Paris (França) - Nomeado vice-presidente do Instituto de França em 1813. Assume em 1814 a presidência da instituição
HOMENAGENS/TÍTULOS/PRÊMIOS
1784 - Paris (França) - Recebe o título de Agregado da Academia Real de Pintura da França

TEXTOS CRÍTICOS
"Os traços característicos de sua obra são a fineza de toque, a habilidade e elegância da composição e a notável beleza de arquitetura... Pela ductilidade do talento, tanto pode Taunay ser considerado paisagista, cultor da pintura anedótica e animalista como pintor de história."
Afonso D´Escragnolle Taunay
TAUNAY, Affonso de E. A Missão Artística de 1816.Brasília: Universidade de Brasília, 1983. 332 p., il. p&b. (Temas brasileiros, 34).

"(...) Crescia o prestígio de Louis David e com ele o domínio do neoclassicismo. Nicolas Antoine Taunay relutou em acompanhar cegamente a nova tendência, mas não podia deixar de dar-lhe alguma atenção para não incorrer no desagrado dos apaixonados pela dominante pintura de David. Interessado pela paisagem, teve, porém, de aplicar-se também à figura, pois a estética neoclássica considerava inferior o gênero paisagístico e só enaltecia a composição de figura, a pintura 'maior', e, particularmente, aquela dedicada aos temas da Antigüidade para os quais os modelos eram invariavelmente a escultura greco-romana. Como concorrente ao Salon, Taunay alcançou grandes prêmios oficiais."
Quirino Campofiorito
CAMPOFIORITO, Quirino. História da pintura brasileira no século XIX. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983. 292 p., il. color.

"Taunay não está interessado em representar a paisagem, mas em interpretá-la pelos efeitos de contraste luminoso. Cabe notar que a paisagem litorânea fluminense atende com freqüência às expectativas dos artistas-viajantes, havendo no mar delineado nos limites da baía uma imagem da placidez lacustre, que possibilita a serena contemplação e a associa ao sentido da poesia arcádica. Raramente relacionam-se com a tormenta do mar incontrolado.Mas a veia arcádica de Taunay ambientou-se melhor no retiro da Floresta da Tijuca, onde habita com sua família, lembrando novamente o destino de Rousseau. Tem os bosques da Tijuca como seu jardim privado e reaviva a memória da pintura pastoril. Na visão contemplativa do dia e do entardecer, a luz é o elemento poético que traça a ponte entre a vida e a pintura."
Ana Maria de Moraes Belluzzo
BELLUZZO, Ana Maria de Moraes. O Brasil dos viajantes. São Paulo: Metalivros, 1994. v. 3, p. 123-124, il. color.

"A função de Nicolas Antoine Taunay como paisagista foi diferente, mas nem por isso menos importante para a construção da imagem do Brasil. (...) Além de apostar nos aspectos característicos do ambiente brasileiro - a presença dos escravos negros, dos frades, a arquitetura peculiar da casa-grande portuguesa -, Taunay utilizava também um novo e sagaz significado para a tradição da paisagem pastoral inspirada em Claude Lorraine. Os momentos de lazer na vida da Corte portuguesa nos trópicos eram assimilados ao idílio, à divagação campestre, o que é feito com apenas um leve toque da cor local, aquela característica das edificações e da vegetação. A estada de Taunay no Brasil limitou-se somente a seis anos, mas sua presença foi fecunda em conseqüências para a arte brasileira. Com seus cinco filhos — Charles, Félix Émile, Hyppolite, Théodore e Aimé-Adrien —, quatro dos quais permaneceram no Brasil após a partida do pai, ele transferiu para a Floresta da Tijuca a lembrança de sua casa de Montmorency, Mont Louis, onde vivera Jean-Jacques Rousseau, a quem o pintor conhecera pessoalmente. A paisagem que o retrata perto da Cascatinha da Tijuca, hoje no Museu Histórico da Cidade do Rio, é um testemunho quase comovente de seu diálogo com a majestade da natureza. Minúsculo, mergulhado na paisagem majestosa, o artista quase adquire o aspecto de um herói, concentrado como está em retratar uma palmeira com os humildes instrumentos de seu ofício. A seu lado, dois escravos contemplam a obra admirados; outros, mais abaixo, conduzem um burrico. Dificilmente se poderia expressar melhor o valor da educação pela observação, bem como a emoção diante da voz da natureza. Essa será a inspiração do filho Félix-Émile, ao elaborar sua versão da paisagem brasileira.Mas não se pode esquecer que Taunay é autor também de paisagens urbanas que podem ser consideradas quase partes de um panorama. As duas paisagens vistas desde o Morro de Santo Antônio, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), exibem dois enquadramentos da cidade dotados da objetividade da câmera lúcida. Os frades, as figuras em primeiro plano, aumentam o sentido de realidade da imagem, acrescentando-lhe cor local, aquela mistura de urbano e rural, de religiosidade barroca e de modernidade que ainda devia ser visível no Rio de Janeiro colonial."
Luciano Migliaccio
MIGLIACCIO, Luciano. O século XIX. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO.Arte do século XIX. Organização Nelson Aguilar; coordenação Suzanna Sassoun; curadoria Nelson Aguilar, Luciano Migliaccio, Pedro Xexéo; apresentação Edemar Cid Ferreira; tradução Roberta Barni, Christopher Ainsbury, John Norman. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 52-53.

"A visão de Taunay é das mais interessantes entre os numerosos pintores viajantes que passaram por nosso país. Seus quadros impressionam não apenas pela qualidade da execução e o apuro da técnica, mas também demonstram a larga experiência de seu métier que permitiu ao artista produzir um resultado que se poderia chamar de 'surpresa madura' ao confrontar sua sólida formação com a descoberta da nova paisagem e dos temas inesperados que a natureza do Brasil lhe impõe. É fascinante vê-lo ainda tentar adaptar à nova paisagem do Rio de Janeiro as composições clássicas que costumava repetir na Europa, com detalhes dignos de miniaturista, e chegando a incluir mais vacas e rebanhos na paisagem brasileira que qualquer outro artista estrangeiro antes ou depois dele. (...) Ainda assim, a precisão absoluta na descrição da vegetação e da arquitetura mostra o esforço do velho artista que também pretende ser fiel à nova paisagem, mesmo que sobrepondo-lhe padrões clássicos."
Pedro Corrêa do Lago
LAGO, Pedro Corrêa do. Taunay e seu tempo. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO. O Olhar distante.Curadoria Nelson Aguilar, Jean Galard, Pedro Aranha Corrêa do Lago; introdução Giorgio Della Seta; tradução Alain François, Contador Borges, Tina Delia, John Norman, Eduardo Hardman; apresentação Edemar Cid Ferreira. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 115.

Links:
Pitoresco - trechos do livro de Laudelino Freire Um Século de Pintura
Extraído do site Itau Cultural
Texto extraído do livro de Laudelino Freire: "Um Século de Pintura"
Nascido em Paris em 10 de fevereiro de 1755. Revelando com precocidade o seu natural pendor para a arte, aos 13 anos de idade já estudava no ateliê de Lepicié, passando pouco tempo depois a estudar com Brenet, pintor de história, com quem muito lucrara na aprendizagem do desenho.
De aluno de Brenet, passou a ser discípulo de Francisco Casanova, notável pintor de batalhas. Perdendo este mestre, que se retirara de Paris para Viena, outro não quis ter senão a natureza. Dela apaixonado, empreendeu longas digressões pelas florestas dos arredores de Paris, onde passava dias inteiros a trabalhar.
Em 1776, visitou a Suíça; e, no ano seguinte, se apresentava, pela primeira vez, ao público parisiense, em uma exposição ao ar livre, conseguindo então atrair a atenção dos entendidos com os seus trabalhos, que foram muito apreciados.
Em 1784, realizava outra exposição e era aceito como contratado da Academia Real de Pintura, sendo, logo depois, pelos seus merecimentos, nomeado pensionista da Academia da França, em Roma, de onde só regressou a Paris em novembro de 1784.
Deste ano em diante, os seus triunfos foram sucessivos, tornando-se pintor dos célebres da capital francesa, onde chegou a ser membro do Instituto da França, figurando os seus quadros no Louvre, em Versalles e nas principais galerias européias.
Aqui (no Brasil) chegou, juntamente com os demais compatriotas, a 26 de março de 1816, tendo embarcado no Havre a 22 de janeiro do mesmo ano. "Desde o dia do desembarque, fascinado pela beleza da paisagem fluminense, apaixonado ardente do sol glorioso das terras da Guanabara, tratou Nicolau Antônio de instalar-se em algum recanto das cercanias da cidade, onde estivesse em íntimo contato com a natureza estupenda."
Conseguiu adquirir terrenos na Cascatinha, Tijuca, onde construiu casa para sua residência e em cujo sítio encontrara, seu pincel, campo de incomparáveis belezas.
Ali, em contato direto com a natureza, trabalhando sempre, assistia o grande pintor aos atritos e lutas que logo surgiram entre os artistas franceses e o pintor português Henrique José da Silva, sem entretanto neles se envolver. Não lhe eram, porém, indiferentes, as desconsiderações que sofriam seus companheiros, chegando, por último, a incompatibilizar-se com o pintor português.
Então, desgostoso e desiludido quanto à missão que o trouxera ao Brasil, resolveu regressar à sua pátria, o que fez em 1821, substituindo-o na regência da cadeira de paisagem, seu filho Felix Emile Taunay, também seu discípulo e já artista feito aos 25 anos de idade.
Durante sua permanência no Rio, pintou vários quadros, dentre os quais os seguintes: Retrato de D. João 6º; Aclamação de Afonso Henriques; O Leão de Ândrocles; Coroação de D. João 6º; Os Pastores da Arcádia; Os Gansos de Frei Felipe; Hermínia entre os Pastores; A Noiva da Aldeia; a Pregação de São João Batista, que enviou para o Salão de Paris em 1819; além de muitas paisagens e vários quadros que lhe foram encomendados por particulares.
Chegando a Paris, voltou ao Instituto de França e continuou a trabalhar. No Salão de 1822 concorreu com onze quadros, quase todos executados no Brasil, e que são: Local sobre a Serra dos Órgãos; - Vista de Mata de Cavalos; - Entrada da Barra; - Vista do Convento de Santo Antônio; - O Velho e seus Filhos; - A Fortuna e a Crença; - Encontro de Henrique 4º com Sully ferido; - Pastora e Pastores.
Sem embargo da idade, a sua atividade era grande, continuando sempre a concorrer ao Salão e trabalhando incessantemente até a noite.
"1830 veio encontrar Nicolau Antônio Taunay combalido na saúde. Nem por isso abandonou os pincéis, os inseparáveis companheiros dos dias de alegria e de dor, de ventura e de adversidade. Tinha no seu ateliê numerosos quadros, uns acabados e outros por acabar, quando, em princípio de março, fugindo-lhe por completo as forças, viu-se obrigado a recolher-se ao leito; durante quinze dias, preparou-se, serenamente, para uma morte cristã, vindo a falecer em 20 de março, à rua Vaugirard, nº 35, tendo em torno de si a dedicadíssima companheira de quarenta e dois anos, bem como um dos filhos, Hipólito e a mulher deste.
"Muito grande pesar causou nas rodas artísticas e do Instituto da França o desaparecimento desse homem que, ao talento, aliava a maior integridade de caráter e a máxima bondade de coração, e tudo isto realçando a extraordinária delicadeza de maneiras. Não tinha sequer desafetos. Visitado por inúmeros confrades e colegas, durante a enfermidade, tirou-lhe Ramey a máscara logo após o falecimento, com o fim de lhe fazer um busto. Aos funerais, precedidos de solene ofício na Igreja de São Sulpício, e realizados no cemitério de Montparnasse ou do Sul, dois dias mais tarde, acudiu grande concorrência de artistas, literatos e cientistas; dentre os numerosos membros do Instituto, presentes, destacava-se a classe das Belas-Artes, em peso, que vinha prestar ao seu decano as últimas homenagens.
"À beira da sepultura, leu o ilustre Gros, muito comovido, um discurso de Castelan, também acadêmico, em que era lembrado, a par do talento de Taunay, a nobreza de seu caráter. Teve rivais, talvez, o nosso amigo; nunca inimigos.
"Sua inalterável serenidade e modesta franqueza desarmavam a inveja. A pureza de costumes, por assim dizer patriarcais, e a ausência de ambição, asseguravam-lhe tranqüilidade. Ultimamente, só deixava o seu retiro para assistir às nossas sessões, certo de ali encontrar todo o respeito e consideração que lhe eram devidos e, o que mais o penhorava, a mais terna afetuosidade de todos nós. Correu-lhe uma vida serena, mas não sem glória, como as águas dessas fontes que, embora escondidas sob as modestas frondes, nem por isso deixam de refletir os mais puros raios do astro do dia." ("A Missão Artística de 1916, A. Taunay).
O velho pintor, que foi o primeiro barão de Taunay, deixou entre nós uma descendência ilustre, figurando na primeira linha seu filho Felix-Emile Taunay, segundo barão de Taunay, seu neto, visconde de Taunay e seu bisneto dr. Afonso de Escragnolle Taunay.

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SANDRA WAIHRICH TATIT .... EDUCACIÓN POR EL ARTE

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