JESUS , CONFIAMOS EM TI !

Arte é Vida

VISITANTES

*** SIGNOS DO ZODÍACO ***

AQUARIUS

SLIDE SHOW "AMOR EM PRISMAS"

ARTE É LUZ

LINK BLOG 'ARTE É VIDA'

:: LINK-ME :/b>


GEOCLOCK

LIVRO DE VISITAS

Uploaded with Avramovic Web Solutions ImageShack Hotspot
ASSINE MEU LIVRO

GEOGLOB

GEOMAP

GEOCOUNTER

estrelaflor

MEUS OUTROS BLOGS

HTML

Wonderfool

Aquárius

Monday, September 15, 2008

RUBENS CULAU TATIT E CLÉLIA WAIHRICH TATIT , PRESENÇAS NA EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA DE JÚLIO DE CASTILHOS

Expojuc , Exposição Agropecuária , Indústria e Comércio de Júlio de Castilhos , no Parque de Exposições Miguel Waihrich Filho

*EDUCACIÓN POR EL ARTE * SANDRA WAIHRICH TATIT
Blog ARTE É VIDA

REALIZADA COM SUCESSO HÁ 47 ANOS , A EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA DE JÚLIO DE CASTILHOS , NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES MIGUEL WAIHRICH FILHO


11/09/2008 - 47ª EXPOJUC: Holândes e Crioulo em exposição
Realizada há 47 anos, a Exposição Agropecuária e Mostra da Indústria e Comércio de Júlio de Castilhos (Expojuc), município distante 349 quilômetros de Porto Alegre, é uma das mais tradicionais e significativas atividades da Região Central. A oportunidade de negócios e divulgação de marcas, produtos e serviços atraem empresas de vários segmentos.

Realizada há 47 anos, a Exposição Agropecuária e Mostra da Indústria e Comércio de Júlio de Castilhos (Expojuc), município distante 349 quilômetros de Porto Alegre, é uma das mais tradicionais e significativas atividades da Região Central. A oportunidade de negócios e divulgação de marcas, produtos e serviços atraem empresas de vários segmentos.

Dentro da 47º Expojuc, Exposição Agropecuária de Júlio de Castilhos, o Núcleo de Criadores realizará mostra morfológica, Campereada e Concentração. O julgamento da raça Crioula nesta Exposição de Primavera será de Álvaro Dumoncel. A expectativa é da participação de 60 animais sendo 28 incentivos. A supervisão técnica e a Concentração ficará a cargo de Christina Freitas.
Os animais da raça Crioula entram dia 11 de setembro e na manhã de 12 de setembro acontecerá a Concentração seguida da Exposição. A prova de Campereada está marcada para às 09:30 hrs do dia 13 de setembro.
www.galerananet.com.br/
www.sandrawaihrichtatit.blogspot.com/
*EDUCACIÓN POR EL ARTE * SANDRA WAIHRICH TATIT

Tuesday, September 9, 2008

PROJETO PRIMEIRA EXPOARTE DE JÚLIO DE CASTILHOS É RECOMENDADO PARA AVALIAÇÃO COLETIVA , ACONTECERÁ NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES MIGUEL WAIHRICH FILHO

*EDUCACIÓN POR EL ARTE * SANDRA WAIHRICH TATIT

EVENTOS REGIONAIS E AGRONEGÓCIOS__EXPOJUC EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA DE JÚLIO DE CASTILHOS __ PARQUE DE EXPOSIÇÕES MIGUEL WAIHRICH FILHO __ RS/BRASIL

BLOG EDUCACIÓN POR EL ARTE
NOTÍCIAS E EVENTOS DE JÚLIO DE CASTILHOS , RIO GRANDE DO SUL , BRASIL
AGRONEGÓCIOS
EXPOJUC
10/9/2008 a 14/9/2008
LOCAL:
PARQUE DE EXPOSIÇÕES MIGUEL WAIHRICH FILHO
CIDADE :
JÚLIO DE CASTILHOS . RIO GRANDE DO SUL . BRASIL

EXPOARTE_ Parque de Exposições Miguel Waihrich Filho, da cidade de Júlio de Castilhos e vem a inserir-se na 47ª EXPOJUC – Exposição Feira Agropecuária

*EDUCACIÓN POR EL ARTE * SANC/RProcesso n.º 466/1100-08.4
Parecer n.º 099/08 CEC/RS

O Projeto “1ª EXPOARTE DE JÚLIO DE CASTILHOS” é recomendado para a Avaliação Coletiva.
1 – O projeto “1ª Expoarte de Júlio de Castilhos”, habilitado pela Secretaria de Estado da Cultura e encaminhado a este Conselho, nos termos da legislação em vigor, trata de evento artístico a realizar-se de 11 a 14 de setembro de 2008, no Parque de Exposições Miguel Waihrich Filho, da cidade de Júlio de Castilhos e vem a inserir-se na 47ª EXPOJUC – Exposição Feira Agropecuária, Indústria e Comércio. É proponente Lindonor de Almeida Oliveira, CEPC nº 3233 e tem como outros participantes, o Sindicato Rural de Júlio de Castilhos.
Serão realizados os seguintes concursos: Danças Tradicionais Gaúchas, categoria geral; Chula, categorias mirim, juvenil e adulto; Dança Livre, categoria estudantil; Intérprete Vocal, categoria estudantil. Estão previstos 14 shows com música e dança, 4 mostras de artesanato regional, 2 oficinas de música e 2 palestras. O evento será gravado em DVD, com tiragem de 100 unidades, para distribuição.
Os vencedores dos concursos de danças, serão premiados em dinheiro até o terceiro colocado e troféu até o quinto; para o concurso de intérprete, premiação em dinheiro e troféu até o terceiro colocado e para o concurso de Chula, premiação em dinheiro para o primeiro colocado e troféu até o segundo, por categoria.
Como contrapartida, duas oficinas de dança, duas palestras sobre o tema “Formação cultural gaúcha”, 1.130 ingressos para alunos da rede escolar municipal e 870 ingressos para os concorrentes dos concursos. Conforme plano de distribuição, os DVDs destinam-se ao Sindicato, às Escolas Municipais, às entidades culturais do município e para a SEDAC, não havendo, portanto, comercialização.
Segundo o Produtor, o evento busca a preservação, valorização e divulgação das artes e da cultura popular do Rio Grande do Sul: Objetivando: promover a harmonia, a integração e o respeito entre os participantes; valorizar o artista amador do Rio Grande do Sul e promover o intercâmbio cultural.
O custo total do projeto é de R$ 125.954,00, sendo R$ 18.000,00 de receitas previstas com a venda de ingressos e R$ 10.500,00 do Sindicato Rural. Solicitado ao Sistema LIC, o valor de R$ 97.454,00.
Através do Parecer nº 6751 de 14 de maio, o SAT alterou valores nas seguintes rubricas:
1. Execução
a) Sonorização de R$ 8.000,00 para R$ 6.000,00;
b) Pavilhão piramidal para shows (30m x 60m) de R$ 8.000,00 para R$ 6.000,00;
c) Alimentação para Organização de R$ 1.890,00 para R$ 1.000,00
d) Inabilitou o valor de R$ 2.500,00 para Stand Especial.
2. Administração
a) Remuneração do Proponente de R$ 6.000,00 para R$ 5.000,00;
b) Inabilitou o valor de R$ 774,00 para Combustível;
c) Inabilitou o valor de R$ 500,00 para Material de Consumo
As glosas totalizam R$ 9.664,00, abatido do valor a ser financiado.
É o relatório.
2- a) O processo está devidamente formatado, com documentação completa e em ordem como: programação; regulamento dos concursos de Danças Tradicionais Gaúchas, Chula, Intérprete Vocal; conteúdo programático da oficina de música; currículos; anuências dos avaliadores; declaração do Presidente do Sindicato Rural cedendo as instalações para o evento, bem como confirmando a participação financeira com a importância de R$ 10.500,00; plano de distribuição dos CDs que serão gravados e demais informações que permite-se avaliar a relevância deste projeto, bem como sua importância à cultura artística do Rio Grande, em especial para a comunidade de Júlio de Castilhos e alunos da rede escolar do município;
b) Concorda-se com as alterações dos valores, realizadas pelo Sistema de Análise Técnica, cujas glosas estão todas devidamente justificadas;
c) Ressalte-se que mesmo sendo um evento artístico-cultural inserido numa feira agropecuária, a promoção está bem definida e em todas as ações os dois eventos beneficiam-se mutuamente através do público, que em comparecendo à feira estará logicamente participando deste projeto e vice-versa.
3. Em conclusão, o projeto “1º EXPOARTE de Júlio de Castilhos” é recomendado para a Avaliação Coletiva em razão de seu mérito cultural, relevância e oportunidade, podendo vir a receber incentivos no valor de até R$ 87.790,00 (oitenta e sete mil setecentos e noventa reais).
Porto Alegre, 11 de junho de 2008.
Paulo Roberto de Fraga Cirne
Conselheiro Relator
Informe:
O prazo para recurso somente começará a fluir após a publicação no Diário Oficial.
A Presidente, nos termos do Regimento Interno, optou por: votar ( ), não votar (X) ou desempatar ( ).
Sessão das 16 horas do dia 11 de junho de 2008.
Presentes: 19 Conselheiros.
Acompanharam o Relator os Conselheiros: Ana Maria Goron Tasca, Ivo Benfatto, Joaquim Pedro Ramos Pereira, Jorge Wolfgang Globig, Lourdes Giacomolli Osório, Luiz Carlos da Cunha Carneiro, Luiz Carlos Sadowski da Silva, Maria do Carmo Alves de Campos, Marley Bisol Caprara Danckwardt, Nestor Torelly Martins, Regina Adylles Endler Guimarães, Saturnino Antônio da Rocha e Vera Maria Hemb Becker.
Não acompanharam o Relator: André Venzon, Jessé Oliveira, Luiz Paulo Faccioli e Paulo Roberto Charão Humberg.
Adendo ao Parecer após a Avaliação Coletiva realizada no dia 19/06/2008.
O Conselho Estadual de Cultura do RS comunica que:
Após análise, este projeto foi considerado prioritário, para captar recursos do Sistema Estadual de Incentivos às Atividades Culturais de acordo com a Lei 10.846, de 19 de agosto de 1996.
Porto Alegre, 19 de junho de 2008.
Mariangela Grando
Conselheira Presidente CES
Fonte de Pesquisa : Internet

Tuesday, July 29, 2008

EL TEATRO __ Lorena Vera Verján __ Escritora e Educadora Mexicana

*EDUCACIÓN POR EL ARTE *
SANDRA WAIHRICH TATIT

De teatro. POR LORENA Vera Verján

LA HISTORIOGRAFIA SOPORTE DE LA LITERATURA DRAMÁTICA Y EL TEATRO
La puesta en escena, los actores, el telón, y toda la magia que aparece en un escenario. El dominio del actor en un personaje caracterizado; una farsa, una comedia, una pieza o un sainete. La taquilla en espera de un paseante, un conocedor, alguien que valore el trabajo del actor…. Guadalajara gran ciudad con un cúmulo de habitantes, actividades culturales por doquiera… Hermosa ciudad tapatía donde la gente acostumbra a ir a eventos y los convierte en parte de la diversión y se olvida de lo sustancial; el trabajo escénico y la investigación teatral…¡Alguien llega a la taquilla! Trae cortesía. No hay quien pague el trabajo teatral. El arte es gratis; la gente llega, se acumula; pide entradas… busca un conocido, -quiero ver la obra pero no traigo dinero, -conozco a la directora escénica… otra entrada. Nadie llega… el pasillo solo. Llega gente dedicada al arte, a la cultura, ellos valoran pagan la entrada…. ¡Momento!, no… traen cortesías... Luces apagadas; los espectadores están listos. Inicia la obra, no hay tercera llamada. Estamos actuando desde que la casa suspendida abre sus puertas, se escucha la música, todos ocupan las sillas de atrás, nadie viene a primera fila, nadie se acerca, disfrutan desde lejos, risas, asombros, expectaciones… la obra terminó. El público está satisfecho, todos vieron la función, los que pagaron sus entradas dijeron -¡wow valió la pena el gasto!… los que entraron con cortesías dijeron -¡padrísimo y gratis!…Ahora viene lo inadvertido… de lo que el espectador carece o quiere ignorar: el trabajo de la puesta en escena. El teatro conlleva un compromiso de estudio historiográfico, intelectual, de crítica reflexiva. La preparación del actor no es nada más de acondicionamiento físico, gestual y corporal. La memorización de un parlamento, los movimientos, los trazos en el escenario, no lo es todo, sino que dispone de la exploración y la deducción. El estudio, el análisis de textos, la investigación teatral. Siempre se minimiza el trabajo del razonamiento con el enfoque memorístico, la puesta en escena implica acontecimientos de índole investigativa. Error para quien hace un planteamiento escénico sin elementos de juicio, pues corre el riesgo de presentar una labor pobre en el aspecto técnico y metodológico o atemporal con fallas en el aspecto cultural e historiográfico. La preparación actoral y direccional convoca a mecanismos de conocimiento heurístico y hermenéutico, ¿para qué?, ¿por qué?Un trabajo escénico es el producto del estudio histórico e interpretativo, la creatividad es sólo un elemento concentrado a otros, el análisis de los personajes requiere de un quehacer indagatorio que nos permita visualizar una memoria establecida en parámetros sociales, antropológicos, culturales y étnicos, el lenguaje del teatro es una expresión apegada a las disertaciones literarias. Una cultura es rica y de origen cuando se estudian los fenómenos historiográficos, archivados en su entorno social y filosófico. Pensamos en la historiografía, únicamente como fuente monográfica de la historia, fragmentada por nuestra ignorancia y la carencia individual y social de conocimientos. La historiografía es un método de estudio para el análisis de acontecimientos culturales, que nos permiten adaptarnos de forma creativa a nuestro tiempo social e histórico y de ahí echar raíces e ingredientes, para la transformación de temas artísticos; en este caso teatralizados, hacia un pensamiento actual que nos permita respetar los sucesos históricos, sociales, filosóficos, y antropológicos pertenecientes al pasado y confrontarlos en el estudio actual y la investigación de diferentes autores, eruditos y pensadores que han dado pauta al conocimiento y al proceso de estudio heurístico, mismos que conforman un legado de memoria teórica. El estudio a través de la literatura dramática nos permite reforzar y clarificar aspectos históricos y culturales; mismos que nos dan líneas de continuidad a proyectos de investigación actual; lo que permite nuevas expectativas para la puesta en escena, partiendo de un soporte historiográfico. La interpretación de la historia pretende correlacionar hechos que nos permiten comparar tiempos y sucesos a manera sicológica y sociológica, así como de origen cultural. La literatura dramática es un punto clave para el análisis y la interpretación de hechos o acontecimientos, que nos ayudan a concebir nuestro contexto social en lo concerniente al carácter y el pensamiento sincrónico, consolidado por los datos históricos y geográficos que nos delimitan. El trabajo escénico debe estimarse a partir de un contexto histórico pasado y actual. Valorar nuestra cultura encierra todo un entorno global de conocimientos, no dejemos que el arte teatral se convierta en un divertimento escaso y aislado de un legado de origen en historia y cultura.El arte también se paga, el valor lo implica todo, debemos crear conciencia de la importancia de la historiografía como parte principal del estudio en la literatura dramática y la puesta en escena. ¡Actores a escena! Querido público: ¡paguen sus entradas! que la función debe continuar.

Monday, July 28, 2008

Sunday, June 22, 2008

UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO

A prática da dança representa uma riqueza em expressões não verbais
*EDUCACIÓN POR EL ARTE * SANDRA , UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO
ResumoEste trabalho apresenta considerações a respeito da dança de salão, apontando, além de alguns aspectos históricos, as características expressivas e as especificidades da arte de dançar. Apresenta ainda os benefícios da dança e a sua contribuição à qualidade de vida.Palavras Chave: dança, dança de salão, cultura, emoção e qualidade de vida.AbstractThis paper presents considerations about ball dance. Besides pointing out some historical aspects, it aims the expressive characteristics and the specifities of the art of dance. It also presents the dance benefits and its contribution to the quality of life.Key Words: dance, ball dance, culture, emotion and quality of life. Nos últimos anos, tornou-se crescente o número de reportagens abordando diversas experiências no que diz respeito à dança. No âmbito educacional, enquanto cultura do movimento, a dança tem sido reivindicada como uma das práticas corporais de que se vale a Educação Física para exercer a sua ação pedagógica. Mas resgatemos um pouco de sua história.No século XIX, a dança começou a fazer parte dos encontros da nobreza em seus salões; a dança de salão, denominada genericamente como danças sociais, executada aos pares, em bailes, ou reuniões, deixa de ser considerada coisa de velho e fora de moda, para fazer parte da Educação da aristocracia da época, diferenciando-se da classe pobre que praticava as danças folclóricas.Pode-se dizer que não foi da noite para o dia que a dança de salão se tornou uma prática de excelência; tem sido necessário estudar, investigar e praticar para poder entender o prestígio desta atividade. A dança de salão evoluiu, e o homem que até então era visto como um simples cavalheiro que acompanhava a dama pelo salão, passa a ser mais participante, mais receptivo e começa a se expressar. Entrar no cobiçado mundo da dança de salão não é tarefa simples. Ela rompe as portas do século XXI, englobando os vários ritmos com uma diversidade rítmica e uma variação de andamentos que atende desde as necessidades dos mais jovens que precisam gastar as suas energias acumuladas, aos anseios de uma população que anseia por uma vida plena e feliz, como é o caso da Terceira Idade.Observamos que a mídia tem contribuído para o desenvolvimento dessa prática, ao confirmar que ela está muito viva e contribui para a qualidade de vida do seu praticante.A dança como forma de expressão e comunicação, estimula as capacidades humanas e pode ser incorporada à linguagem oral, por exemplo. Assim como as palavras são formadas por letras, os movimentos são formados por elementos, a expressão estimula e desenvolve as atividades psíquicas de acordo com os seus conteúdos e forma de ser vivida, tanto quanto a palavra, (Laban,1990).A dança a dois, é uma atividade saudável que traz benefícios para o corpo, como a melhoria da capacidade física e redução dos estados depressivos. Provavelmente, o que todos querem diante da pista de dança, é simplesmente a busca do prazer.A dança é uma forma de linguagem composta por outras linguagens artísticas (música, teatro, literatura e artes plásticas) que, dependendo do espetáculo apresentado, ou do tema encenado, apresenta uma linguagem específica. Seja o Jazz, o moderno, o contemporâneo, o sapateado, as danças de salão, as danças folclóricas, etc., todos os estilos possuem as suas peculiaridades que os tornam únicos. Saber expressar os vários ritmos e estilos é uma arte que requer muita prática.Para Duarte Jr (1995), a dança é compreendida como arte porque é capaz de criar formas expressivas dos sentimentos humanos, sendo uma forma de comunicação. A prática da dança apresenta uma riqueza em expressões não verbais e esta linguagem não deve ser desconsiderada. É necessário buscar subsídios nas formas mais puras da linguagem, a oral e a escrita, para entender e descrever a linguagem deste corpo que fala, sem dúvida.De uma maneira geral, a dança tem origem nos movimentos naturais e sua seqüência de criação colabora com a variedade de estilos que nos leva a um mesmo objetivo: descobrir e desenhar o corpo no espaço, levando-nos a experiências de caráter emocional que expressam o nosso íntimo.Garaudy (1980:24), descreve a dança como a “expressão através dos movimentos do corpo organizado em seqüências significativas de experiências que transcendem o poder das palavras e da mímica”. Para ele, à medida que o dançarino toma consciência das suas possibilidades através da dança, e se pré dispõe a praticá-la, ele transfere essa segurança para as suas atividades cognitivas de maneira que o seu desenvolvimento se torne harmonioso na comunicação e expressão, e nas características reais e integrais do corpo, ou das partes dele.Complementando o autor, Sant’Anna (2001:71), diz que o “corpo constitui nosso espaço cotidiano: é nele e por ele que sentimos, desejamos, agimos e criamos”. Percebemos, assim, que é difícil descrever sucintamente os sentimentos através do discurso da dança de salão, pois em qualquer atividade artística, os sentimentos se concretizam na forma que pode ser percebida. Dançar é uma arte. Os gestos, a expressão, é a manifestação do movimento humano.Para Achcar (1985:35), a dança é a “arte do movimento e da expressão onde a estética e a musicalidade prevalecem”.A dança de salão tem seus altos e baixos. Nas últimas décadas, após ter sofrido influência da lambada no final dos anos 80, modismo que teve vida curta, mas muita receptividade entre os amantes e apaixonados pela prática desta arte a dois, supera a faixa etária dos mais velhos e atinge um expressivo número de jovens e adolescentes. E aqui, a mídia contribui significativamente para esse desenvolvimento. O reaparecimento de ritmos "calientes" traduz a representação do corpo nos diferentes momentos históricos e contextos, interferindo na prática e no ensino da dança de salão dentro da nossa sociedade. Tudo pode não passar de "fogo de palha", mas o fato é, que a dança de salão está com uma popularidade crescente, ressurgindo no mercado de ensino e despontando de forma crescente sofisticado universo acadêmico.Conhecida como uma modalidade da dança que engloba em si vários ritmos, a dança de salão apresenta uma variação rítmica de músicas que atende às necessidades de uma atividade técnica de treinamento sendo exercida, inclusive, para fins competitivos. No campo esportivo, com a sua origem intimamente ligada à história européia, a dança de salão esportiva ainda não faz parte do nosso cotidiano, mas constitui-se em uma modalidade consagrada internacionalmente e que já vem sendo introduzida nos meios acadêmicos.Executar a dança de salão não é tarefa simples: primeiro, porque é necessário ter um parceiro; segundo, tem que trabalhar no ritmo e perceber a música; terceiro, precisa dominar os passos, manter a elegância, a postura, os gestos, ter força de vontade, enfim estar pré disposto a, literalmente, dançar. Samba, salsa, merengue, cha-cha-cha, soltinho, bolero, qualquer que seja o ritmo, é no baile que a dança de salão acontece, sempre em sentido anti-horário, para que todos possam evoluir no salão e desfrutar os prazeres da dança a dois.Hoje em dia, em matéria de dança de salão, ocorre uma mescla de diversos ritmos e estilos que surgem e desaparecem, ou incorporam definitivamente a história da dança de todos os tempos. A riqueza da dança de salão está nas possibilidades de privilegiar diversas formas de trabalho, nos quais estilos, técnicas e tendências são permanentemente influenciados pelas tradições, pelos símbolos e valores culturais de cada povo. Além dos benefícios da movimentação corporal, provocados pela dança, existe a possibilidade de resultar em cada prática, um espetáculo executado pelos pares com variados níveis de destreza e aptidão.A dança de salão também sofre com as determinações sociais, políticas, econômicas e culturais. Tomemos como exemplo o forró, sem nos prendermos nas controvérsias da origem do nome. No Nordeste, o forró nunca deixou de ser tocado e nem dançado, mas aqui, na região Sudeste, era identificado apenas pelos ritmos musicais do xote, baião e xaxado, tocados inicialmente por Luiz Gonzaga, Dominguinhos, depois pelas bandas Mastruz com Leite, Caciques do Nordeste, cavalo de pau e outras do gênero. Nas aulas de dança de salão, o forró era apresentado como uma prática simples, de poucos passos e de fácil aprendizagem. Mas é no final de 1995 e início de 1996, que o forró assume o modismo da época, invade a região sudeste e atinge em massa os estudantes universitários, que acabam adotando o forró e o denominam de “Forró Universitário”.Como uma onda nacional, este ritmo toma conta de toda a população estudantil e, com um novo e moderno ritmo que admite os instrumentos musicais eletrônicos na composição de suas músicas, mantém, do tradicional forró, apenas os instrumentos zabumba, triângulo e a sanfona. No que se refere aos estilos do forró, ocorre uma inserção de passos de outras danças provindos de ritmos como rock (soltinho), samba rock, salsa, bolero e outros, descaracterizando o forró e os demais estilos da dança de salão, que, no baile, passa a ser apreciado e executado pelo prazer de dançar, de se mostrar, enfim de se expressar.Observamos que alguns dançarinos tendem a incorporar a sensualidade, os passos, os volteios e os requebros de corpo enquanto dançam; Embora essa postura criativa faça parte da dança, percebemos que ela pressupõe uma consciência e uma assimilação dos ritmos apreendidos, bem como um domínio dos passos básicos, dos passos figurados de maneira a identificar os seus significados e as suas raízes.Hoje, na dança dos salões, encontramos dois momentos na sua prática; um, em que as pessoas dançam e executam somente os passos peculiares às danças de salão, sem grandes efeitos, ou seja, pelo simples prazer de se desenvolver no salão, e outro, em que os dançarinos exibem os chamados passos acrobáticos ou aéreos, tais como balão, panqueca, enceradeira, relógio, cabide e outros, exibidos com freqüência nos ritmos do samba de gafieira, samba pagode, salsa, rock, etc., que resultam em espetáculo realizado entre os pares, caracterizado como dança show.É incontestável a enorme influência da música sobre o ser humano; ela está dentro de cada um de nós, independente da raça, da religião, da língua, e do sexo. Este mundo mágico da música, com o seu eficiente meio de comunicação rítmica, adquire uma potência máxima no trabalho desenvolvido com o ritmo, com a dança e com os jogos.Através desta fluência rítmica percebe-se o quanto a dança envolve o nosso corpo numa exploração de todas as possibilidades articulares, sempre assessorada pelo uso do ritmo musical, de suas acentuações fortes e fracas, nos diferentes níveis de planos, eixos, formas e direções, para sentirmos os movimentos. Ser capaz de sentir e viver o movimento significa estar dançando em harmonia, com naturalidade, fluência dos movimentos e fidelidade ao caráter da música.Acredito que é essa magia de música, ritmo e movimento é que leva os casais a dançarem desembaraçados e descompromissados com o seu mundo, quando se abrem as portas dos salões. Algumas pessoas buscam a dança de salão apenas para se divertir; outras, para o lazer, outras para fugir dos problemas, por amor e dedicação e, por inúmeros outros motivos. Independentemente dos motivos que nos levam à prática da dança de salão, percebe-se que usamos os movimentos desde os mais simples aos mais complexos, dos combinados aos isolados, para explorar a nossa criatividade e a nossa capacidade de imaginação e cognição, para transformar estes movimentos em expressão. Considerando os benefícios implícitos na movimentação corporal, esta manifestação vai nos propiciar prazer, bem estar, paz, tranqüilidade, socialização e tantos outros fatores, que marcarão a nossa vida.Dentre os fatos marcantes deste início de século XXI, está a paixão pela prática da dança de salão e a busca pela qualidade de vida. Hoje mais do que nunca prima-se por uma qualidade de vida. Muitas ideologias, principalmente as ligadas ao consumo, estão sendo desmitificadas. Sabemos que não é apenas o ter que nos trará a tão sonhada qualidade de vida; é preciso muito mais.Antigamente, considerava-se qualidade de vida não estar doente, não depender de tratamentos relacionados às cirurgias, ou então, dependências financeiras, alimentares, etc. Atualmente, estas questões envolvem vários outros fatores, que têm seu significado de acordo com cada indivíduo nas diferentes formas de obter e preservar o seu estilo de vida. Comungo com Silva (1990), quando diz que as dimensões emocionais da qualidade de vida se dão sob múltiplos aspectos, a considerar a ação benéfica que uma boa qualidade de vida exerce sobre o efeito nocivo do estresse, o gerenciamento das tensões para o próprio viver, e a luta pelo equilíbrio interior. De qualquer modo, nota-se hoje, uma valorização crescente na qualidade de vida.Neste sentido, a prática da dança de salão pode ser vista sob a ótica do desenvolvimento da comunicação entre os participantes destes grupos, com propriedades para desenvolver as relações interpessoais, as aptidões e os novos interesses, relacionados ou não as tarefas diárias, proporcionadas pelas atividades culturais, físicas e do lazer que se fundamentam no interesse dos indivíduos, e, aumentam o nível geral do entendimento da realidade física e social.Referencias BibliográficasACHCAR, D. Ballet, arte, técnica interpretação. Rio de Janeiro: Cia Brasileira de Artes Gráficas, 1985.ALMEIDA, R. C.M. J. de. História da dança de salão como prática de Lazer no Rio de Janeiro: 1850-1914. Coletânea do IV encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte: UFMG/EEF.4:310-318, l996.BETTI, M. Valores e Finalidades na Educação Física Escolar: uma concepção sistêmica. Revista brasileira de Ciências do Esporte. V. 16 no. 1, p. 142, 1994.BOUCIER, P. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.BREGOLATO, R. A Cultura Corporal da Dança. Editôra Ícone. Vol1, 2000. FERREIRA, A. P.H. Dicionário básico de Língua Portuguesa Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.CARDOSO, S. H. B. Discurso e ensino. Belo Horizonte:Autêntica, 1999.CLARO, E. Método dança: Educação Física: uma reflexão sobre consciência corporal e profissional. S. Paulo: Robe Editorial, 1995.GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA. São Paulo: Cortez, 1992 (Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor).MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social Teoria método e criatividade. Editora Vozes, 1994.OSSONA, P. Educação pela Dança. Editora Summus, 1987.PORTINARI, M. História da dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.RIED, B. Fundamentos de Dança de Salão. Valinhos, 2003.SILVA, M. D. Qualidade de Vida in Ghorayeb, N. & Barros, T. O exercício . São Paulo: Editora Atheneu, 1999, p. 261 a 265.VAYER, P.TOLOUSE. Linguagem Corporal: a estrutura e a sociologia da ação. Artes Mèdicas. Porto Alegre, 1982.VIANNA, K. A Dança. São Paulo: Siciliano, 1990.
Almeida, Ms. Cleuza Maria de. Dança de Salão. Docente da Faculdade de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e ESEF de Jundiaí. Internet, disponível em http://www.unipinhal.edu.br/movimentopercepcao/include/getdoc.php?id=153&article=41&mode=pdf.

WAIHRICH TATIT , "UMA NOVA DIMENSÃO DA ARTE NA EDUCAÇÃO". Editora Pallotti , Santa Maria , Rio Grande do Sul , BRASIL




Site Elza Moreira . Rio de Janeiro . Brasil

Friday, June 20, 2008

NA "FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL WAIHRICH FILHO", É INAUGURADA A 'UNED' DE JÚLIO DE CASTILHOS , RIO GRANDE DO SUL , BRASIL

NA "FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL WAIHRICH FILHO" É INAUGURADA A UNED DE JÚLIO DE CASTILHOS
Reprodução,na íntegra,da reportagem do Site Galerananet:
29/05/2008 - Inaugurada a UNED de Júlio de Castilhos
Nossa Equipe de Reportagem a convite da Direção do CEFET de São Vicente do Sul e UNED de Júlio de Castilhos, esteve realizando o registro de mais uma solenidade que marca a história do município de Júlio de Castilhos, pois a inauguração oficial desta Unidade de Ensino Descentralizada de Júlio de Castilhos – UNED demonstra que o município irá crescer cada vez mais pois é mais um sonho da Comunidade Castilhense que se torna realidade.Salientamos a presença do Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Prof. Eliezer Moreira Pacheco; Deputado Federal do PSB – Beto Albuquerque; autoridades municipais, prefeitos e vice-prefeitos de diversos municípios e um grande público que prestigiou este ato solene.O Pároco Joselino Serafini realizou a benção neste instituição de ensino, onde logo após quatro autoridades fizeram o uso da palavra.As quais frizaram que a presente inauguração vinha de encontro com o que desejava o senhor Miguel Waihrich Filho e senhora Júlia Rosa Waihrich que doaram a referida área em 30 de janeiro de 1962, para instituir uma Fundação Educacional cuja finalidade era manter o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola já em funcionamento na propriedade de doação mantido pela Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) e pelo Serviço Social Rural. Pois o casal acreditava que o ensino agrícola é a maior e mais urgente solução aos problemas econômicos e sociais do Brasil no presente.Assim com as mudanças que ocorreram na educação do decorrer destes 46 anos hoje Júlio de Castilhos é um município de referência para cursos técnicos que atenderá a estudantes de vários municípios.Cabe a nós da Equipe Galerananet parabenizar a todos que lutaram para que este sonho fosse realizado, pois somos um órgão de imprensa que procura divulgar e acompanhar o dia a dia de Júlio de Castilhos e Região onde várias pessoas conhecem o nosso trabalham e confiam no mesmo, pois nosso meio de comunicação tem alcance mundial e é através dele que vários Castilhenses de vários locais do planeta Terra reencontram amigos e ficam sabendo dos acontecimentos locais, pois muito nos orgulha poder dizer que temos mais de 1.200 acessos diários.Veja abaixo um pouco da História da UNED de Júlio de Castilhos:• 30/01/1962 – Doação de uma área de 477.650 m2 pelo senhor Miguel Waihrich Filho e Senhora Júlia Rosa Waihrich para instituir uma Fundação Educacional cuja finalidade era manter o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola já em funcionamento na propriedade de doação mantido pela Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) e pelo Serviço Social Rural. • O casal acreditava que o ensino agrícola é a maior e mais urgente solução aos problemas econômicos e sociais do Brasil no presente.• 16/07/1960 – Implantado o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola mantido pela Campanha Nacional de Educação Rural - CNER e pelo Serviço Social Rural no lugar denominado São João no primeiro sub distrito do primeiro distrito de Julio de Castilhos, sendo Prefeito na época Dr. Íbis Castilhos de Araújo Lopes que num trabalho incansável juntamente com seu Secretário Geral senhor Vladimir Correa de Mello nosso saudoso seu Milo conseguiram criar este Centro Educativo.Tendo como Primeiro Diretor o Engenheiro Agrônomo Plínio Mistrelo que num trabalho de um verdadeiro desbravador conseguiu com poucos recursos financeiros fazer na área que era constituída de 2 moradias uma capela e um armazém, uma escola produtiva, auto suficiente que preparava jovens, os quais eram filhos de pequenos produtores, para uma atividade agro pastoril mais moderna e o gosto pelo trabalho rural.• 30/01/1962 – Doação de uma área de 477.650 m2 pelo senhor Miguel Waihrich Filho e Senhora Júlia Rosa Waihrich para instituir uma Fundação Educacional cuja finalidade era manter o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola já em funcionamento na propriedade de doação mantido pela Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) e pelo Serviço Social Rural. • O casal acreditava que o ensino agrícola é a maior e mais urgente solução aos problemas econômicos e sociais do Brasil no presente.• “...Com objetivo para demonstrar o seu grande amor ao município de Júlio de Castilhos, terra onde nasceram e viveram, berço de seus filhos e netos, onde trabalharam e prosperaram, fizeram amigos e no labor da terra amaram e serviram ao Rio Grande e ao Brasil...” (Escritura Pública de doação de área e criação da Fundação Educacional Miguel Waihrich Filho, nº. 2831 de 30 de janeiro de 1962)• 27/03/1980 – A Fundação Educacional Miguel Waihrich Filho cede à Fundação Educacional para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento do Ensino (FUNDAE), com sede em Santa Maria, por tempo indeterminado a área onde se acha instalado o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola (CCTA) para que possa desenvolver projetos vinculados às atividades agro-pastoris. (Termo de cessão provisória)• 1983 - A área foi colocada a disposição da Escola Estadual Vicente Dutra para que desenvolvesse a disciplina de técnicas agrícolas a nível de segundo grau.• 1985 – Após o recebimento de verbas conseguidas junto ao Ministério da Agricultura a Escola Estadual de 2º Grau Vicente Dutra passou a utilizar esta área.• 06/06/1988 – Início das atividades educacionais da Escola Municipal Agropecuária de Júlio de Castilhos com 114 alunos, distribuídos em duas turmas de 5ª série, uma de 6ª série, uma de 7ª série e uma de 8ª série totalizando cinco turmas, sendo 45 alunos internos, pois a escola funcionava em regime de internato e semi-internato com turno integral.• 19/04/1999 – Alteração de designação da Escola Municipal Agropecuária de Júlio de Castilhos – 5ª a 8ª série para Escola Municipal Fundamental Agropecuária de Júlio de Castilhos, através do Decreto nº 1804 de 19/04/1999.• 30/08/2001 - Alteração de designação da Escola Municipal Fundamental Agropecuária de Júlio de Castilhos para Escola Municipal Fundamental Júlio de Castilhos, através de decreto nº 2076 de 30/08/2001;• Abril/2005 – Foi enviado ao MEC um Projeto para criação de uma Escola Profissionalizante a Nível de Segundo grau. • Agosto/2005 – Foi libera pelo governo federal a criação de novos Centros Fedederais de Educação Tecnológica - CEFETs a nível de 2º Grau em todo o Pais, sendo destinado a cada Unidade da Federal 2 Centros.• 29/11/2005 – Protocolo de Intenção: O Município de Júlio de Castilhos expressa sua intenção de ceder ao CEFET uma fração de terras, com área de 47 há. 7.273,63 m2 com a finalidade de implantação de uma Unidade descentralizada de Ensino (UNED). A cedência se fará por tempo indeterminado, enquanto houver a utilização para finalidade antes mencionada. Este protocolo de intenção envolveu principalmente as seguintes autoridades:- Prefeito João Vestena- Secretária de Educação e Cultura professora Jussara Canfield Finamor- Diretor do Centro federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul (CEFET-SVS) Carlos Alberto Pinto da Rosa- Testemunhas Adílio Oliveira Ribeiro e Mariangela Turra Moro• 12/2005 – Viagem a Brasília realizada pelo Prefeito João Vestena e Presidente da Câmara municipal de Vereadores Dartagnan Portella, onde acompanhados pelo Deputado Federal Beto Albuquerque estiveram em audiência com o Secretário Executivo do Ensino Profissionalizante senhor Eliezer Pacheco, realizando apresentação de documentos na intenção de um possível Centro em Júlio de Castilhos.Em breve estaremos complementando esta história e apresentando uma vídeo que estamos preparando desta história até o dia de hoje.
Fonte: Site Galerananet
UMA OBSERVAÇÃO EM TEMPO : PARABENIZO ESTA BELA REPORTAGEM DO SITE GALERA NA NET , UMA COBERTURA REALMENTE EXEMPLAR DESSA BELA HISTÓRIA , A QUAL EU ACOMPANHEI , AO LADO DE MEUS AVÓS , MIGUEL E JÚLIA , ELES VIBRAVAM MUITO COM AS COISAS DO MUNICÍPIO E , SEMPRE COLABORARAM E INCENTIVARAM OS EMPREENDIMENTOS DESTA TERRA , CONSTATAÇÃO ATRAVÉS DAS TANTAS DOAÇÕES EM PRÓL DO DESENVOLVIMENTO DE JÚLIO DE CASTILHOS . LAMENTO NÃO ESTEJA ESTA UNIDADE DE ENSINO , MANTENDO A "DENOMINAÇÃO ORIGINAL DA FUNDAÇÃO" , HÁ TANTOS ANOS PRESERVADA , O QUE SERIA DE JUSTIÇA E EQÜIDADE , UMA VEZ QUE , SEM A PARTICIPAÇÃO CAUSAL DOS DOADORES , ESTA EXCELENTE ESCOLA NÃO ESTARIA INAUGURADA E , DESDE JÁ , SEMEANDO AS PRECIOSAS LUZES DO SABER .
Sem mais para este momento , aproveito para convidar a equipe de vocês a visitarem meus sites , será uma satisfação se deixarem sua mensagem em meu livro de visitas . Se forem ao 'Arte é Vida' , onde o atualizo diariamente , encontrarão junto ao meu perfil mais detalhado , os blogs da blogger arrolados . O endereço é : http://www.sandrawaihrichtatit.blogspot.com/ :: meu abraço , grata por falarem tão bem de meus amados avós e pela sensibilidade na cobertura feita pela reportagem . Atenciosamente , Sandra Waihrich Tatit

Saturday, June 14, 2008


*EDUCACIÓN POR EL ARTE * SANDRA WAIHRICH TATIT

Sunday, June 1, 2008

LA INVESTIGACIÓN ACCIÓN EN LA EDUCACIÓN ARTÍSTICA __ Autora : Lorena Vera Verján , Escritora e Professora Mexicana

*EDUCACIÓN POR EL ARTE * Sandra Waihrich Tatit
LA INVESTIGACIÓN ACCIÓN EN LA EDUCACIÓN ARTÍSTICA

Por: LORENA VERA VERJÁN
La educación artística es el factor fundamental para toda formación.El hombre por origen porta una necesidad de expresión de cualquier ámbito, ya sea en el lenguaje literario, corporal, gestual o interpretativo, por naturaleza humana es sujeto a encaminarse por el factor arte. Una comunidad como la nuestra rodeada de agentes sociales consumistas, enajenantes y una educación pasiva que no transforma sino reproduce, afecta el crecimiento intelectual, creativo y sensitivo; plantear una problemática educacional, puede resultar obvia en el aspecto creativo o en el desarrollo de la educación estética por la trayectoria social, política y cultural que se vive en nuestro país; en especial la educación básica y superior que se encuentra fragmentada por cuestiones de practicidad y eventualismo. Desgraciadamente se les ha dado poca importancia a la materia artística e investigativa como al crecimiento y fortalecimiento académico de los profesores. La educación artística en Latinoamérica está contemplada desde una concepción teórica bastante amplia, la materia del arte se encuentra en una consistente bibliografía, pero volvemos a lo mismo sino se proporciona una infraestructura docente en la educación por el arte, poco nos va a servir este material, necesitamos no nada mas una idealización teórica, sino escuelas con todo esa infraestructura en metodología, con un planteamiento didáctico y pedagógico, donde la importancia principal en el perfil del alumno sea su proceso de formación y estudio y por consiguiente sea dirigido a la investigación acción, misma que fortalecerá y ampliará su capacidad de análisis, crítica y su conocimiento. Así mismo esta vertiente fortalecerá al campo docente. Carecemos de especialidades educativas de calidad en el ámbito artístico y profesional, no poseemos escuelas que viertan en la docencia un enfoque teórico y metodológico que nos permita aplicar técnicas de análisis y comprensión en el contexto histórico y cultural; es muy limitada la perspectiva de infraestructura escolarizada, así como la manutención de un ritmo secuencial en la educación que proponga el desarrollo productivo y creativo del escolar. En nuestro país se habla mucho de crisis educativa, y la realidad es que la carencia de una educación integral se ha notando a través de los años, lo irrisorio es que aún no es transparente el factor que ocasiona el problema, pero para los maestros que realizamos y coordinamos las actividades artísticas es bastante claro, si fuera así de nítido para todos los que trabajamos en el ámbito escolar y cultural definitivamente podríamos hablar de democracia y conocimiento y es que algunos aún no han podido abrir los ojos o quitarse con fuerza y decisión esa venda que ocasiona perturbación total. La educación artística es el elemento más importante para desarrollar un crecimiento completo, íntegro, donde se instauran posibilidades de amplitud de criterios, soluciones y perspectivas nuevas ante la vida social, política, cultural e individual del hombre. Proporcionar una educación completa y no fragmentada es lo que propone una sociedad con individuos claros y precisos en el desarrollo intelectual y humanístico, el proceso educacional es importante para obtener la integridad en hombres y mujeres que logren con decisión, hacer crítica y análisis para proponer y manifestar el pensamiento desde una óptica personal prepositiva que involucre el desarrollo cultural y social del mexicano para nuevas expectativas del crecimiento educacional. La educación por el arte contempla una perspectiva eficaz en el desarrollo educativo porque expone y predispone la integridad humana, la conciencia de proporcionar la unión de la inteligencia y la sensibilidad debe englobar al educador, ver seres íntegros y definidos es lo que buscamos para mantener una estabilidad social, cultural que sea el reflejo de una sociedad prepositiva que disponga, otorgue y produzca calidad magistral en el ámbito docente y estudiantil.El proceso educacional es la llave para abrir esa puerta que nos conduzca por el camino de una educación completa opcional, donde podamos observar senderos con diferentes pasajes que nos produzcan un estimulo para la elección de una auténtica ideología. Lograrlo ocupa bastante tiempo, iniciarlo solo un segundo. Iniciemos con este cuestionamiento: ¿Qué es la investigación acción?, ¿hasta donde nos lleva este proceso de auto-observación permanente?… precisamente nos conduce a la reconstrucción de nuestra propia identidad. La investigación acción es un método cualitativo, un paradigma que conlleva procesos subjetivos, desde los objetivos propios, rescata valores, analiza procesos y cambios en el comportamiento humano. Implementar este método cualitativo en la educación artística es de suma importancia, ya que las escuelas de arte requieren posibilidades de desarrollo creativo-productivo, dentro de perspectivas de formación individual y colectiva.Las escuelas de arte son el centro propicio para desarrollar la investigación cualitativa, partiendo de que la actividad profesional requiere de la investigación permanente que permita el cuestionamiento, la confrontación de ideas y hechos, así como la revisión de bases teóricas. ¿Por qué desde un aspecto cualitativo? Recordemos que la metodología cualitativa propone la valoración del comportamiento y señala la importancia de la realidad humana, sus ideas, sentimientos y motivaciones.Uno de los puntos más relevantes es que la metodología cualitativa; conlleva una estructura humanística y divergente, misma que se debe realiza directamente en la educación artística.Transferir en las escuelas de arte la investigación es primordial, puesto que mejora la condición profesional del alumno y lo dirige por términos metodológicos analíticos-perceptivos e interpretativos.La función de las artes manifiesta flexiblemente desde un punto cualitativo el desarrollo facultativo del pensamiento humano, así como la disertación tangible e intangible de una metodología en las artes visuales, escénicas, musicales y literarias.¿Cómo llevar a cabo el análisis, la inducción y la descripción en la educación artística? La investigación acción es una forma de analizar y establecer teorías generales, en base al estudio previo. La investigación lleva al alumno a localizar objetivos, a determinar planteamientos, a desarrollar enfoques que propongan; una producción artística. De forma que al indagar nuestra propia cultura; se deriven sistemáticamente valoraciones en torno al proceso histórico de nuestro país y por ende propuestas que permitan avanzar en el rubro profesional y educativo sin caer como siempre en los mismos errores a nivel social, político y cultural. La investigación cualitativa manifiesta ser estimulante y satisfactoria y aún más dentro de los parámetros artísticos, en la búsqueda de la construcción del conocimiento nos dirige a una ruptura del estereotipo, al manejo de la democracia no como una redistribución del poder, sino como un diálogo que permite el proceso formativo de valores y actitudes.Hablemos también de que la investigación acción parte de experiencias propias, poniéndolas en común acuerdo y reconocimiento grupal, examinarnos a nosotros mismos, sin resistencia al cambio, sin temores y angustias que nos limitan en el desarrollo individual.Romper con los estereotipos, la insensibilidad, la confusión y la ignorancia es otro de los objetivos del proceso cualitativo de esta metodología. En sí; ese reencuentro con nosotros mismos ante el reflejo de nuestro propio ser, a través de ese objeto llamado espejo que da esa imagen del ser docente y las bases precisas para una reconstrucción colectiva.Coordinemos desde una perspectiva cualitativa la investigación en los centros de enseñanza artística mismos que nos brindarán aperturas dentro de una línea de flexibilidad creativa y productiva.Iniciar desde una perspectiva de investigación es una buena tarea.

Friday, November 16, 2007

* Acabar com a impunidade ainda é possível *


*EDUCACIÓN POR EL ARTE
A certeza da impunidade é um dos terríveis sentimentos pelos quais sente a maioria dos brasileiros, vítimas de determinados crimes pelos quais tenha vivenciado. Muitas pessoas dizem que não é mais possível acabar com a mesma, mas eu digo, confiante, que existe a possibilidade de, um dia, isso ocorrer, desde que haja, de fato, a aplicação, na sua íntegra, das leis que existem em nosso país para punição dos mais diversos delitos e criminosos. Pensa-se, a princípio, que as leis foram feitas para protegerem os poderosos. Concordo, porém acredito que essas mesmas leis podem se voltar contra aqueles, desde que se tenha uma conscientização por parte do Poder Judiciário brasileiro quando da aplicação em concreto das leis. Não é ilusão alguma que tenhamos daqui para frente a punição de alguns poderosos, porém, atualmente e há muito tempo, isso não acontece. Vejam o caso de nossa Corte Maior, o Supremo Tribunal Federal. É difícil para este Tribunal a aplicação de pena para quem possui foro por prerrogativa de função, também chamado foro privilegiado. Isso faz com que a impunidade grasse em nosso país numa constante impressionante. Espero, confiante, que a impunidade no Brasil acabe um dia, a partir do momento em que se tenha vontade para promover seu fim ou pelo menos minimizar seus efeitos terríveis.

Sunday, August 12, 2007

* EL ARTE : FACTOR DETERMINANTE EN EL PROCESSO EDUCATIVO *


*EDUCACIÓN POR EL ARTE * SANDRA WAIHRICH TATIT


Bertha Lorena Vera Verján

Esta investigación es una aportación teórico metodológica con la finalidad de proporcionar conocimientos y experiencias propias del arte interpretativo, creativo y expresivo en el niño de edad escolar y está dirigido a aquellos maestros interesados en impartir la educación artística, y al mismo tiempo, a profesores que imparten la materia que no poseen el conocimiento de la importancia que ésta tiene en el desarrollo cognoscitivo, socioafectivo y psicomotriz del educando. Este estudio explica los procesos que subyacen en el desarrollo creativo, sensitivo e intelectual del escolar, así como las conductas que se producen en la práctica artística, y se fundamenta en aspectos psicológicos, pedagógicos y estéticos.
El arte es de vital importancia en la educación ya que es generador del desarrollo de la expresión creativa natural que todo ser trae consigo, y estimula tanto las cualidades como los valores sociales, morales y la autoestima. Además, tiene la finalidad de introducir al educador y al educando en la ardua y fascinante tarea de la creatividad, la sensibilidad, la apreciación artística y la expresión, factores que contribuyen al espíritu creativo y social de todo individuo.
El hombre es por naturaleza un ser que necesita comunicarse y expresarse para relacionarse con los demás. Es un ser único, con una capacidad de autenticidad en su expresión individual y con un lenguaje que lo diferencia del mundo animal. Precisamente por este lenguaje el hombre puede expresarse y crear sus propios símbolos. El individuo ha creado una simbología a través del tiempo; ésta se va transformando de acuerdo con su evolución intelectual, social y cultural. El hombre crea diferentes lenguajes y expresa sentimientos ya sea por medios orales, escritos, corporales, musicales o gráfico pictóricos. Al ir desarrollando su lenguaje el hombre está contribuyendo a su desarrollo intelectual, creativo y sensitivo. "En la primera infancia, los niños construyen un repertorio de sensaciones, rutinas y expectativas. A partir de sus experiencias, confieren un sentido práctico a sus mundos físico y social. Basándose en esta experiencia, entre los dos y los seis años, los niños normales recorren el enorme camino que los transforma de animales exploradores en seres humanos usuarios de símbolos" (D. J. Hargreaves, 1991:44-47).
Trasladando estos fundamentos a la expresión y creatividad en el arte, tendremos a consideración el desarrollo evolutivo en el educando que le permita "manifestarse artísticamente en el campo escolar y por ende socialmente". De acuerdo con sus etapas de desarrollo el dominio de la actividad artística va persistiendo de forma creativa e interpretativa. Para que llegue a su cauce se necesita de la estimulación del ambiente escolar y de la sociedad misma.
El niño, desde el momento de su nacimiento, busca el conocimiento del mundo por medio de la percepción, ya sea visual, táctil o auditiva, y posteriormente llega a una etapa de conocimiento interpretativo e imitativo. En la medida que va creciendo, busca la forma de comunicación y expresión en relación con los demás; para esto, toma los elementos que considera importantes para su entendimiento, comienza a utilizarlos artísticamente y a proyectar situaciones vivenciales, que expresan sus relaciones con lo social, lo familiar y lo escolar.
Es aquí donde el niño (de acuerdo con su etapa de desarrollo) comienza a manejar la simbología (su simbología), su interpretación del mundo de acuerdo con su edad. La creatividad y la imaginación van de la mano con estos dos elementos; crea sus fantasías transformándolas en elementos artísticos según la manifestación simbólica que van adquiriendo; es así como va creciendo dentro de ese proceso de creación artística; su intelectualidad debe ir a la par con su imaginación para ir creando su autenticidad expresiva. "El simbolismo o lenguaje intelectualizado presupone, por lo tanto, el lenguaje imaginativo o lenguaje propiamente dicho. Debe haber, en consecuencia, una relación correspondiente entre las teorías sobre los dos" (Collingwood, 1993:213-214).
Artísticamente el niño va fortaleciendo su conocimiento. Cuando ingresa a la escuela primaria recibe un condicionamiento que va limitando su forma de expresión, esto es, cuando el niño no recibe de manera integral la educación. Aquí comienza el problema, cuando no se le promueven las habilidades y las destrezas, cuando la educación se convierte en teoría y se pierde la practicidad y se aplica un aprendizaje conductivo y no inductivo. Todo esto constituye un rompimiento en el desarrollo que vuelve al niño más retraído y menos expresivo.
El respeto de la individualidad y expresividad del educando es muy importante, ya que esto proporciona al niño el equilibrio para que su aprendizaje sea más significativo. Artísticamente, el niño cumple una función evolutiva que le va ha permitir el desarrollo creativo y colectivo, así como cierta estabilidad emocional. Si el maestro no respeta al niño en su expresión, éste está contribuyendo a crear un problema en el educando que imposibilita su formación integral, con la consecuente subestimación y confusión del valor que esto representa. A esto agregamos que los maestros, al romper la necesidad real de expresión de sus alumnos, comienzan a tomar modelos dados para que el niño reproduzca formas, representaciones e imitación de vivencias u objetos que no le corresponden. Pedagógicamente, el maestro no está logrando su función social, ni el niño se está formando como un ser creativo y con la capacidad para resolver los problemas con los que se enfrenta.
Si el niño no está en contacto con la enseñanza artística como un objetivo necesario para su desarrollo psicomotor, sensitivo e intelectual en la primaria, esto ocasiona que al iniciar el nivel secundario tenga dificultades tanto del manejo psicomotor de las habilidades físicas, como en el desarrollo de su pensamiento. Se vuelve un reproductor de esquemas, sin propuestas ni iniciativas, ya que el entusiasmo que desprendía del hecho de ser niño en el campo del conocimiento del mundo se transformó en desinterés del saber porque ha perdido el elemento más importante: la creatividad.
"Aquello que enriquece al niño en su capacidad creativa no es la obra creadora sino su proceso creador, es decir, ese suceder continuo de decisiones de toma de postura ante un diálogo abierto con aquello que se está creando. Esto es lo que le afianza en su personalidad. ¿Y no es acaso esto la base de partida de toda educación? Lo que no queda plasmado en el papel, aquello que no se puede elogiar como obra maestra, puesto que no se ve ni se oye, es importante porque ha quedado plasmado en lo más profundo del ser y es el alimento de sus raíces que ha sido engendrado durante el proceso creativo" (Bisquert, 1977:93).
La danza, la música, el teatro y las artes plásticas en la educación establecen una serie de condiciones importantes que ayudan a la integridad en el desarrollo del alumno, tales como la psicomotricidad, la expresión y la simbología; la imaginación y la creatividad, el sentido estético, la apreciación artística, la sensibilidad, la percepción y el conocimiento. Si estos elementos integradores de la educación artística no se establecen en el campo educativo, la formación del niño no se realizará dentro de un sentido pleno y difícilmente habrá una relación armónica entre el individuo y el mundo exterior.
Mi experiencia como maestra de educación artística me permite plantear uno de los principales problemas en relación con las actividades artísticas: el cumplimiento de estas actividades se orienta hacia la realización de actividades festivas o conmemorativas y no como un proceso integrador de las diferentes etapas de desarrollo. Esto va en relación con lo que señalan diversos autores: "Paradójicamente hay también un acuerdo general en que hoy día, esta educación no se lleva a cabo de la forma adecuada: la educación artística aparece en segundo plano respecto a otras áreas del currículum como matemáticas lectura o ciencias" (Hargreaves, 1991:11). "A menudo, las artes se consideran como adornos, o como actividades extracurriculares; y, a la hora de efectuar recortes presupuestarios, entre los primeros que los padecen se encuentran los cursos o profesores de educación artística" (Gardner y Grunbaum, 1986:1).
En los campos educativos fundamentalmente existe la ausencia del trabajo creativo y expresivo, por el hecho de que en la educación no se imparten las actividades artísticas. Esta situación tiene su base en el hecho de que existen pocos maestros especializados en el área y pocas escuelas dedicadas al arte; esto ocasiona una falta de promoción de las actividades creativas e intelectuales, un desequilibrio emocional y corporal, y una cadena de inseguridades en el educando, así como la desvalorización individual, ocasionada por el desinterés tanto de padres de familia como de educadores mismos, esto es; por el desconocimiento de lo que es y significa el arte en la educación. Otra problemática surge cuando el maestro, aparte de su desconocimiento en el área, no lleva una metodología adecuada con una pedagogía creativa y comienza a utilizar elementos equivocados en las actividades, esto es, cuando recurre a:
• La repetición de estereotipos.
• El condicionamiento reforzado por la reproducción de modelos ya establecidos (la copia).
• La utilización de dinámicas puramente individuales y no colectivas.
• La realización de actividades que no apoyan la formación del alumno, partiendo de su etapa de desarrollo.
• La falta de estimulación en el desarrollo motor, creador e intelectual.
• La falta de respeto de la simbología del niño.
• La no realización de una decodificación pedagógica (interpretación del trabajo creativo del niño).
• El manejo de las actividades artísticas de forma eventual y no como continuidad del proceso educativo.
Estas actividades y formas pedagógicas poco elaboradas y analizadas por el maestro, ocasionan en el niño:
• Desvalorización individual.
• Imposibilitan su formación integral.
• Confusiones en su personalidad.
• Desequilibrio emocional.
• Falta de capacidad para ser productivo y no reproductivo.
En este contexto, la educación artística, "el arte, es utilizado nada más que como un medio y no como un fin en sí mismo". El propósito de la educación por el arte es usar el proceso de creación para conseguir que los individuos sean cada vez más creadores no importando en qué campo se aplique esa capacidad.
La introducción de la educación artística en los primeros años de la infancia podría muy bien ser la causa de las diferencias visibles entre un hombre con capacidad creadora propia y otro que, a pesar de cuanto haya sido capaz de aprender, no sepa aplicar sus conocimientos, carezca de recursos o iniciativa propia y tenga dificultades en sus relaciones con el medio en que actúa. Puesto que percibir, pensar y sentir se hallan igualmente representados en todo proceso creador, la actividad artística podría muy bien ser el elemento necesario de equilibrio que actúe sobre el intelecto y las emociones infantiles" (Lowenfeld, 1961:2-5).
Esto se fundamenta en el proceso de desarrollo del niño y el pre-adolescente en su evolución psicofisiológica; necesita de un apoyo que corresponde a los maestros y a los padres, para que la integración de este proceso se dé en forma más natural y ayude al alumno a aceptarse como un ser integral, capaz de adaptarse a las diferentes circunstancias vitales y sentirse dentro del medio social; donde va a colaborar con una visión creadora y participativa. Si los maestros no participamos en el apoyo de los alumnos, dándoles los elementos básicos necesarios; los alumnos se verán por consecuencia en situaciones sumamente inapropiadas y deprimentes. A esto agregamos que la carencia de actividades de expresión artística en el niño y el pre-adolescente trae como consecuencia un retraso en el desarrollo evolutivo en los aspectos cognoscitivo, socioafectivo y psicomotriz, así como un desequilibrio en el proceso de aprendizaje tanto intelectual como emocional. Si al niño se le impartiera el arte pedagógicamente como un proceso creativo evolutivo para su desarrollo intelectual, espiritual y social, respetando cada etapa que transcurre en su educación, se lograría incrementar su posibilidad creativo productiva a la vida sociocultural; además, el niño aplicaría proyectos significativos dentro del arte y la cultura para su transformación individual y colectiva. Los niños que no desarrollan un proceso creativo en la escuela actúan con niveles atrasados hasta de seis años o más, por esto, es necesario motivar al niño a que cumpla al ritmo correspondiente su evolución expresiva.
¿Por qué fomentar el arte en la escuela?
El arte en la educación es un factor determinante en el proceso del desarrollo evolutivo, sensitivo e intelectual del alumno, constituye un medio para comunicarse y expresarse en pensamientos y sentimientos. Cuando se imparte en el aula, se comienza a trabajar con la creatividad, la expresión y el desarrollo de la apreciación estética; elementos que logran integrar la personalidad del alumno, y que, en sí mismos, pueden llegar a ser terapéuticos, ayudar a liberar tensiones y a proponer soluciones creativas en la vida cotidiana. Su objetivo fundamental es lograr el proceso creativo en la educación; esto resultaría de forma más objetiva si este proceso llevase un planeamiento teórico práctico en los doce años de educación básica media; su importancia reside en la maduración de la personalidad del educando y considera un equilibrio en cuanto a pensamiento/cuerpo, razonamiento/sensibilidad.
Hemos podido constatar que el proceso creador proporciona al que lo realiza gran satisfacción personal, una satisfacción equilibrante que armoniza al individuo consigo mismo, estableciendo las bases necesarias para su maduración e integración social. Asimismo, la persona que experimenta un proceso de creación, desarrolla hábitos y pautas creativas que luego extenderá a otros contextos y situaciones.
La creación artística, el conocimiento e interpretación de la imagen o la apreciación estética, son palabras —conceptos— con las que intentamos referirnos a ese gran mundo de las creaciones plásticas.
En la mayoría de los casos, las ideas no son muy claras. Nuestra educación, que ha tomado mucho de los lados más deshumanizados de lo científico y lo técnico, y ha hecho un falso culto de lo racional, consigue que el ámbito del arte nos parezca algo mágico, irracional e inapreciable, imposible de organizar metodológicamente y, por tanto, no evaluable.
Solamente algunas personas muy dotadas —pensamos— pueden acceder o aproximarse a ese mundo: los artistas. Y rápidamente los clasificamos como un grupo especial, distinto y raro, fuera de la norma, con los cuales poco o nada podemos tener en común.
Precisamente es la idea contraria la que nosotros, educadores de arte, apoyamos. La educación artística entendida de esta manera se integra en un concepto de educación más amplio, que nos llevará a un desarrollo total del individuo, al que "sólo le ha sido otorgada una única oportunidad de vivir, con esperanzas y desilusiones, con dolor y temor, con el anhelo de amar y el miedo a la nada y a la separación" (Fromm, 1970).
Importancia de la función sensomotora
Se le llama periodo "sensoriomotor" al nivel que presenta el niño que todavía no muestra pensamiento ni afectividad que le permitan representar a los objetos o personas que rodean su ambiente, aquí el niño todavía no ha retenido una simbología. El periodo sensoriomotor tiene un desarrollo muy rápido y evoluciona durante los primeros dieciocho meses, por lo que tiene mucha importancia, ya que le permite al niño elaborar los elementos cognoscitivos que le servirán para el desarrollo de la percepción, la inteligencia y la afectividad. Cuando el niño desarrolla su motricidad está contribuyendo a la formación de la inteligencia. Después de los dieciocho meses, cuando el niño se enfrenta con la realidad externa/interna en que vive, trata de afianzarla y la expresa mediante el lenguaje, ya sea corporal, musical, gráfico o verbal, y así logra organizar, clasificar, ordenar, etcétera sus experiencias vivenciales.
La imaginación y la creatividad, factores determinantes en el proceso educativo
La imaginación nace a partir de las imágenes que va percibiendo el alumno; el niño elabora también imágenes que sueña y anhela; su fantasía está dentro de lo que él conoce, su realidad interna le permite la imaginación. La afectividad es uno de los factores que intervienen en el desarrollo de la imaginación, así como la percepción; el niño o joven puede imaginar cosas inexistentes, pero sólo al imaginarlas y plasmarlas a través del arte se convierten en existentes. La asociación de pensamiento e imagen permite el desarrollo cognoscitivo con el que se asimila la realidad externa del alumno, desde el punto de vista neurológico las imágenes se manifiestan en la mente cuando surge el movimiento de las ondas corticales o musculares, esto es, a partir de la percepción surge el movimiento y aparece la imagen mental.
Desde el punto de vista genético no existe posibilidad de sostener la imagen desde el nacimiento y no se observa manifestación alguna durante el periodo sensoriomotor, la retención de la imagen se inicia únicamente con la aparición de la función simbólica. Por esto la aparición de la imagen resulta tardía. La imitación interiorizada proporciona una copia de lo que el niño percibe por medio de sus sentidos. Las imágenes permiten que el alumno desarrolle el pensamiento y se auxilie de su simbología y exprese a partir del lenguaje que va adquiriendo su propia forma de expresión artística.
La creatividad no es la copia fiel de un objeto determinado o de una realidad; para ello existe la fotografía, que resuelve en instantes este problema; la creatividad consiste en el desarrollo de la imaginación y el sentimiento, que nos permite representar la realidad por medio de una particular interpretación de elementos, líneas, masas, tonos, colores, movimientos, formas, espacialidad, musicalidad, coordinación, etcétera; no es la simple observación y reproducción de algo externo. Cada individuo reacciona ante las imágenes reales en forma diferente, según su carácter, sensibilidad, formación, experiencia ante los hechos más significativos de su vida, lo que le permite desarrollar una expresión personal que da lugar a imágenes muy emotivas. Por esto al lenguaje artístico no solamente se le considera como un difícil pero maravilloso oficio, sino, principalmente, como un medio de conocimiento que desarrolla nuestra capacidad creativa y conceptual.
El sentido estético, aspecto necesario en el desarrollo artístico que permite integrar en el educando un estilo propio de expresión
La belleza induce al hombre a la interiorización espiritual, a la forma y el pensamiento; logra en él, el desarrollo de la sensibilidad, la flexibilidad mental para llegar al conocimiento y el trato directo de la materia.
Muchos de nosotros separamos el sentimiento del pensamiento y es necesario que estos dos se equilibren para lograr la concepción integral de la sensibilidad a la belleza. El desarrollo de la sensibilidad hace la apreciación estética; el hombre debe aprender a despertar su sentido perceptivo para que pueda reconocer el sentido estético.
A través del arte el hombre ha logrado desarrollar su actitud estética con respecto al mundo, ya que por el medio artístico es capaz de expresar y reflejar los valores, y, al mismo tiempo, la actitud subjetiva del artista (recordemos que el proceso creador trae como consecuencia la obra, ya sea a nivel educativo artístico o a nivel artístico profesional).
La estética está ligada a las formas sociales y a la conciencia del hombre de su entorno, así como la creatividad en el arte, que viene siendo el método artístico, el estilo y la dirección, ayudan al hombre a encontrar una orientación útil, humanista, que encuentra una razón en la existencia de los diferentes fenómenos de la vida, a elaborar un ideal estético avanzado de acuerdo con la vida social.
Cuando el niño maneja la creación estética está desarrollando su capacidad en diferentes niveles de potencialidad en el aspecto creativo e imaginativo; estamos convencidos los maestros que manejamos la educación artística de que son cualidades innatas y no podemos caer en el error de pensar que la educación no interviene en el proceso creador si no se estimula al educando en dirección a esto; caemos en el peligro de que vaya perdiendo su capacidad expresiva y creativa. El aspecto pedagógico didáctico en la educación artística es muy importante, ya que actúa de manera favorable en el desarrollo del niño, de su sentido estético y crea la capacidad de aceptación o no aceptación para determinar, puesto que los cánones de belleza van cambiando de acuerdo con el tiempo y la época, al igual que todas las culturas. El objetivo de la estética en la educación es proporcionar al educando elementos que propicien la transición incondicional de actitudes ante la sociedad que no se sujeten a la pasividad o a cuestiones ya establecidas, sino que intervengan en el alumno como un abanico de posibilidades con características divergentes ante las expectativas vivenciales en su entorno social y cultural.
El arte en la educación crea individuos con actitud abierta y progresiva, capaces de pensar por sí solos, con espíritu de crítica y capacidad de romper lineamientos ya estructurados; es importante intervenir con una pedagogía creativa, que dé soluciones y expectativas, estimulando con el desarrollo estético y eliminando conceptualizaciones cerradas de belleza absoluta que imponen cánones que definitivamente obstaculizan el pensamiento creativo.
Percepción e inteligencia; un equilibrio en el aspecto artístico.
La percepción se produce a través de las sensaciones recibidas por los receptores del cuerpo, mediante los sentidos y por órdenes motoras permite la actividad de la función sensomotora; los estímulos son los que producen la actividad de reacción a partir de sensaciones recibidas por objetos externos. Al percibir, el alumno está interpretando de forma significativa las sensaciones que le producen los objetos externos, logrando así un conocimiento de éstos.
Los procesos psicológicos que intervienen en la educación, tales como la memoria, el aprendizaje, la creatividad, la imaginación, son funciones de las capacidades perceptuales del organismo. Con el desarrollo motor del educando se está dando la base de la maduración del sistema nervioso que permite el desarrollo de la capacidad perceptiva. Estas capacidades son las que el educador debe orientar para que el alumno logre el desarrollo integral y pueda con esto apreciar los valores artísticos y culturales. A partir del desarrollo sensorial el educando adquiere las imágenes que le permiten activar su función motora, lo que lo llevará a la evolución intelectual; dentro de esta actividad se va adquiriendo una sensibilidad cada vez más fina de tipo sensomotor gratificante en la relación sujeto objeto.
Las funciones elementales como la percepción, la motricidad, la sensibilidad y la imaginación, entre otras, hacen que surjan los primeros movimientos de la inteligencia. Otras funciones operativas como la lógica evocan los estados de equilibrio en el pensamiento. Por consecuencia partimos de la naturaleza biológica y lógica de la inteligencia.
El hombre actúa cuando experimenta una necesidad orgánica que lo lleva al desequilibrio, pero si logra readaptarse a la acción y al pensamiento y los unifica, está logrando el equilibrio, pues está intercambiando el mundo exterior con su mundo interior. Estas situaciones logran la organización mental de la inteligencia.
Las conductas suponen dos elementos que logran el equilibrio, el afectivo y el cognoscitivo. La vida afectiva y la vida cognoscitiva son, en cierta forma, inseparables, aun por sus distinciones: lo son, por el intercambio que sucede a una acción con otra y lograron esto con la estructuración y valorización mediante la experimentación del razonamiento junto con el sentimiento.
Un acto de inteligencia supone la regularización energética interna y otra externa: la regularización interna se vale del interés, el esfuerzo, la facilidad, etcétera, y la externa, de la valorización de las soluciones buscadas y de los propios objetos.
Para estructurar la inteligencia es necesario lograr una forma de equilibrio a través de la percepción, el hábito y los mecanismos sensoriomotores elementales. Debe considerarse que el equilibrio implica una evolución que lo lleve a ser más estable y más amplio, para lograr la organización de las estructuras cognoscitivas. La inteligencia constituye el equilibrio con el que el niño logra la adaptación por medio del aspecto sensoriomotor y cognoscitivo, así como la asimilación de las acciones y respuestas a su mundo exterior, logrando acomodarlos a su organismo y su medio social.
A modo de conclusión
Tanto el alumno como el profesor son elementos de la sociedad en la que se integran. En gran parte a través de determinadas formas de comunicación artística, esta relación se maneja en un mundo de imágenes, por lo que resultan necesarios los conocimientos básicos, así como su uso mediante el proceso creativo, interviniendo en la maduración personal, contribuyendo a una mejor formación humana y un desarrollo cultural que le permita la integración y el desenvolvimiento plenos en el ámbito social. Este tipo de enseñanza consigue el equilibrio total de elementos y el desarrollo de la capacidad de análisis y de síntesis, así como la divergencia del pensamiento, de ahí su importancia como función armonizadora de la personalidad humana.
Lógicamente estas bases o fundamentos tienen que traducirse a unas líneas de practicidad donde se articule una mezcla de teoría y experimentación; es conveniente que esta forma de aprendizaje se realice desde la experiencia personal. Como afirma Torrente Ballester: "El arte no se entiende: se vive". Esto es tan cierto, que cabría decir que la enseñanza artística, más que un cúmulo de conocimientos, es un estilo, una manera de enfocar nuestra actitud hacia las cosas, hacia el entorno; una especie de predisposición especial para captar la belleza y la armonía y a su vez producirla. "El arte se encuentra verdaderamente en la naturaleza y lo posee quien de ella puede extraerlo", nos dice Durero. Y, en realidad, ¿qué somos los hombres sino naturaleza?
La creación artística constituye un extenso camino por los confines educativos, un camino difícil y apasionante a su vez, tanto para el maestro como para el alumno. Para el logro de esta actividad artística como un proceso creativo evolutivo, es necesario añadir que el conocimiento es la base de su construcción y debe contener los aspectos psicológicos, pedagógicos, sociológicos, culturales y artísticos para que este proceso cumpla su función de manera integral.
Tomemos en cuenta que el avance del educando se irá dando según la capacitación que tengamos como maestros; es preciso despojarnos de ideas arcaicas que suponen que el niño sacará de una manera espontánea todas sus habilidades, destrezas y creatividad; el alumno se desarrollará de forma espontánea y sincera pero siempre y cuando el maestro lo estimule, dándole los elementos prácticos de la expresión artística, para que él se desenvuelva en ese campo.
Para concluir es necesario recordar a todos los maestros, preocupados por la educación artística, que un programa representa una guía de estudio, que no necesariamente se tiene que manejar paso a paso como receta, sino que tiene que tener una flexibilidad que permita adecuarse a las necesidades del grupo escuela, en el ámbito sociocultural. Además, es necesario hacer la reflexión de que un profesor de educación artística requiere conocimientos generales, que le permitan estar constantemente actualizado, ya sea en esta área, así como en otras que estén ligadas directamente con la educación artística y la cultura.
Bibliografía
Bruner, J., El mundo perceptivo del niño, Morata, Madrid, 1979.
Churchill, E., Los descubrimientos de Piaget y el maestro, Paidós, Buenos Aires, 1968.
De Prado, David, Técnicas creativas y lenguaje total en la educación infantil, Narcea, Barcelona, 1988.
Del Río, Pablo, La construcción del espacio en el niño, Aprendizaje, Madrid, 1992.
Duborgel, Bruno, El dibujo del niño, estructuras y símbolos, Paidós, Buenos Aires, 1981.
Kandinsky, Vassily, Punto y línea sobre plano, Premiá, México, 1988.
Leontiev, L. et al., El hombre y la cultura. Problemas teóricos sobre educación, Grijalbo, México, 1967.
López Quintas, A., Estética de la creatividad, Bordón, s. l., 1979.
Merani, Alberto, Naturaleza humana y educación, Grijalbo, México, 1972.
— Psicología de la edad evolutiva, Grijalbo, México, 1976.
— Psicología dialéctica y educación, upn-Secretaría de Educación Pública, México, s. f.
— Psicología y Pedagogía, Grijalbo, México, 1969.
Osterrieth P., A, y P. Oleron, Los modos de expresión, Morata, Madrid, 1980.
Piaget, Jean, La formación del símbolo en el niño, Fondo de Cultura Económica, México, 1987.
— Seis estudios de psicología, Paidós, Buenos Aires, 1990.
Piaget, Jean, y B. Inhelder, Psicología del niño, Morata, Madrid, 1981.
Rodríguez, Oralia, y Graciela Murillo, Te voy a platicar de mi mundo, El Colegio de México-Secretaría de Educación Pública, México, 1985.
Salvador, Ana, Conocer al niño a través del dibujo, Narcea, Barcelona, 1982.
Schilder y Lherroitte, Desarrollo de la expresión del niño. La forma humana en la idea y representación del niño, s. e., s. l., s. f.
Torrecillas González, Carmen, e Isabel Merodio Llopis Plas, Introducción a la obra de arte; teorías y análisis, Instituto de Estudios Somosaguas-Narcea, Barcelona, 1983.
Widlöcher, Daniel, Los dibujos de los niños, bases para una interpretación psicológica, Herder, Barcelona, 1988.

Tuesday, June 12, 2007

LA FUNCIÓN DEL ARTE EN LA EDUCACIÓN


*EDUCACIÓN POR EL ARTE * Herbert Read
Ediciones Paidos
La finalidad de la educación
Tesis
Trataremos de exponer las opiniones de Platón sobre la función del arte en la educación. La tesis es que el arte debe ser la base de la educación. Esta tesis ha sido mal comprendida porque no se entendía qué entendía Platón por arte y por la incertidumbre acerca de la finalidad de la educación.
El arte se coloca dentro del mundo de los fenómenos naturales y se somete en ciertos aspectos esenciales a las leyes científicas. En cuanto a la educación, el hombre debe ser educado para desarrollar las potencialidades de que está dotado al nacer y hacerlo dentro de una estructura social liberal que permita una variedad infinita de tipos. Según las épocas y sociedades, esas potencialidades deben ser en ocasiones borradas por el educador para adatarlas a las tradiciones de la sociedad a la que pertenece el individuo.
Dos hipótesis
La opinión de que la bondad es natural se basa en que los animales no conocen el bien ni el mal. La bondad es el estado natural de inocencia. En algún punto del proceso evolutivo, el hombre adquirió conciencia de sí mismo y de sus relaciones con otros seres. Nació la conciencia moral, causante del desarrollo de las cualidades espirituales del hombre que constituyen la civilización. Podemos identificar el bien como las tendencias que contribuyen a la unidad de las organizaciones humanas y el mal con aquellas que la destruyen. Por tanto, plantearse si el hombre es bueno o malo por naturaleza carece de sentido.
La hipótesis que defiende que el hombre es natural y malo por naturaleza implica que para alcanzar la bondad el hombre debe someterse a la voluntad y doctrina divina sirviendo a Dios. Esta doctrina cristiana ha determinado la práctica de la educación durante la era cristiana. Conviene apoyarse en una hipótesis de neutralidad natural.
Habría que tener también en cuenta el papel del educador: la elección de éste dependerá del tipo de sociedad a la que pertenezca el individuo. Tenemos el concepto de sociedad como comunidad de personas en busca del equilibrio a través de la ayuda mutua y otro concepto de sociedad como colección de gente que se adapta a un ideal. El primer caso implica una educación enfocada a desarrollar las capacidades individuales dentro de un grupo plural. El otro, elimina las individualidades para fomentar la producción de la masa uniforme. La elección se plantea entre una educación totalitarista o bien una democrática.
Una definición preliminar
¿Cuál es la finalidad de la educación? Si nos basamos en la concepción democrática y libertaria, sólo puede ser desarrollar, al mismo tiempo que la singularidad, la conciencia social del individuo. Las características individuales de un individuo pueden ser de incalculable beneficio para la humanidad. El individuo será bueno para la sociedad en la medida en que su individualidad se realice dentro de la comunidad. La libertad es un estado del ser dotado de características positivas que deben ser desarrolladas en toda su autosuficiencia. Esas cualidades positivas eliminan las cualidades opuestas.
Surgen muchos problemas cuando comenzamos a considerar cuáles métodos adoptar para alcanzar ese fin. El crecimiento del hombre se considera como un proceso gradual de agrandamiento físico y maduración acompañado del desarrollo de diversas facultades mentales, tales como el pensamiento y el entendimiento. La función más importante de la educación concierne a la orientación psicológica, por lo que reviste gran importancia en ese sentido la educación de la sensibilidad estética, que abarque todos los modos de expresión individual, literaria, poética y musical, que debería denominarse educación estética, basada en la educación de los sentidos de forma armónica para constituir una personalidad integrada.
El ambiente del individuo no es del todo objetivo. Su experiencia no es sólo empírica. Dentro del individuo existen dos estados existenciales que pueden exteriorizarse con ayuda de las facultades estéticas. Uno es somático y se refiere a las imágenes no derivadas de la percepción externa. Los niveles subconscientes de la personalidad humana aparecen en el primer plano de nuestra conciencia como imágenes en estados de sueño o ensueño. El conjunto de tales imágenes constituye una forma de expresión, un lenguaje, que puede educarse.
Sumario
La finalidad general de la educación es fomentar el crecimiento de lo que cada ser posee de individual, armonizando al mismo tiempo la individualidad con la unidad del grupo social al que pertenece. La educación estética es fundamental en este proceso y tendrá como meta:
Conservar la intensidad natural de todos los modos de percepción y sensación.
Coordinar los diversos modos de percepción y sensación entre sí y en relación al ambiente.
La expresión de los modos de experiencia mental.
La técnica de la educación estética presenta los siguientes aspectos:
Educación visual (vista)
Educación plástica (tacto)
Educación musical (oído)
Educación cinética (músculos)
Educación verbal (palabra)
Educación constructiva (pensamiento)
No debe hacerse diferenciación entre ciencia y arte. El arte es representación y la ciencia explicación de la misma realidad. El objetivo de la educación es cultivar todos los modos de expresión y crear artistas, es decir, personas eficientes en los diversos modos de expresión.

Saturday, May 26, 2007

BIOGRAFIA ... HISTÓRIA DA ARTE ... NICOLAS ANTOINE TAUNAY


*EDUCACIÓN POR EL ARTE *

BIOGRAFIA

Nascimento:10/02/1755
Localidade:
Município:Paris
País: França
Falecimento: 20 de março 1830 (idem)
Casado(a) com:Joséphine Rondel em 1788
Pai: Pierre Antoine Henry Taunay
Mãe:
Filhos:
Felix-Emile Taunay
Adrien Aimé Taunay
Auguste Marie Charles Taunay
Theodore Marie Taunay
Thomas Marie Hippolyte Taunay
Referências Cruzadas:
Artigo:
Biografia: Nicolas Antoine Taunay (Paris, França 1755 - idem 1830) inicia estudos de pintura em 1768, com François Bernard Lépicié, e posteriormente estuda com Nicolas Guy Brenet e Francisco Casanova. Em 1773 é aluno de Louis David na Escola de Belas Artes de Paris. No período de 1784 a 1787 permanece estudando em Roma como pensionista da Academia Real de Pintura. Em 1805 é escolhido, com outros pintores, para retratar as campanhas de Napoleão na Alemanha. Com a queda do imperador viaja com sua família para o Brasil como integrante da Missão Artística Francesa. Chega ao Rio de Janeiro em 1816 e torna-se pintor pensionista do Reino. Integra o grupo de pintores fundadores da Academia Imperial de Belas Artes, Aiba, e em 1820 é nomeado professor da cadeira de pintura de paisagem da Academia. No ano seguinte, após desentendimentos surgidos pela nomeação do pintor português Henrique José da Silva para a direção da Aiba, retorna à França. Seu filho Felix-Emile Taunay torna-se professor de pintura de paisagem e posteriormente diretor da Aiba, e Adrien Taunay, o mais novo, acompanha como desenhista as expedições de Freycinet e Langsdorff .
Locais de Vida:
1793c./1796 - Montmorency (França) - Refugia-se do terror posterior à Revolução Francesa
1816/1821 - Rio de Janeiro RJ - Viaja com a família para o Brasil como membro da Missão Artística Francesa
1821 - Paris (França) - Retorna à França devido a desentendimentos surgidos pela nomeação do pintor português Henrique José da Silva para diretor da Aiba
Vida Familiar:
Filho de Pierre Antoine Henry Taunay, químico e pintor da Manufatura Real de Sèvres
Irmão de Auguste Marie Taunay, escultor
1788 - França - Casa-se com Joséphine Rondel, com quem tem cinco filhos, entre eles Felix-Emile Taunay, pintor, professor de desenho e paisagem e diretor da Aiba (1821/1851), e Adrien Aimé Taunay, o mais novo, que acompanha como desenhista as expedições de Freycinet e Langsdorff
Formação:
1768 - Paris (França) - Inicia estudos no ateliê de François Bernard Lépicié e estuda depois com Nicolas Guy Brenet e Francisco Casanova, pintor de cenas de batalhas e paisagens
1773 - Paris (França) - É aluno de Louis David na Escola de Belas Artes
1784/1787 - Roma (Itália) - Pensionista da Academia Real de Pintura
Atividades em Artes:
Pintor, ilustrador, professor
1776 - Ilustra Journée de l'Amour, de Favart
1784 - Paris (França) - Contratado da Academia Real de Pintura
1802 - Paris (França) - Nicolas Taunay e Vicente restauram a tela A Virgem de Foligno, de Rafael
1806/1807 - Executa trabalhos para a Manufatura Real de Sèvres
1816/1817 - Rio de Janeiro RJ - Realiza obras encomendadas pela Família Real
1816 - Rio de Janeiro RJ - Membro fundador da Imperial Academia e Escola Real de Belas Artes, depois Academia Imperial de Belas Artes, Aiba
1820 - Rio de Janeiro RJ - Nomeado professor da cadeira de pintura de paisagem da Aiba. Em 1821, ao retornar a Paris, seu filho Felix-Emile Taunay o substitui
1826 - Paris (França) - Membro do Instituto de Belas Artes
Atividades em Outras:
1795 - Montmorency (França) - Torna-se sócio-fundador do Instituto de França
1813/1814 - Paris (França) - Nomeado vice-presidente do Instituto de França em 1813. Assume em 1814 a presidência da instituição
HOMENAGENS/TÍTULOS/PRÊMIOS
1784 - Paris (França) - Recebe o título de Agregado da Academia Real de Pintura da França

TEXTOS CRÍTICOS
"Os traços característicos de sua obra são a fineza de toque, a habilidade e elegância da composição e a notável beleza de arquitetura... Pela ductilidade do talento, tanto pode Taunay ser considerado paisagista, cultor da pintura anedótica e animalista como pintor de história."
Afonso D´Escragnolle Taunay
TAUNAY, Affonso de E. A Missão Artística de 1816.Brasília: Universidade de Brasília, 1983. 332 p., il. p&b. (Temas brasileiros, 34).

"(...) Crescia o prestígio de Louis David e com ele o domínio do neoclassicismo. Nicolas Antoine Taunay relutou em acompanhar cegamente a nova tendência, mas não podia deixar de dar-lhe alguma atenção para não incorrer no desagrado dos apaixonados pela dominante pintura de David. Interessado pela paisagem, teve, porém, de aplicar-se também à figura, pois a estética neoclássica considerava inferior o gênero paisagístico e só enaltecia a composição de figura, a pintura 'maior', e, particularmente, aquela dedicada aos temas da Antigüidade para os quais os modelos eram invariavelmente a escultura greco-romana. Como concorrente ao Salon, Taunay alcançou grandes prêmios oficiais."
Quirino Campofiorito
CAMPOFIORITO, Quirino. História da pintura brasileira no século XIX. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983. 292 p., il. color.

"Taunay não está interessado em representar a paisagem, mas em interpretá-la pelos efeitos de contraste luminoso. Cabe notar que a paisagem litorânea fluminense atende com freqüência às expectativas dos artistas-viajantes, havendo no mar delineado nos limites da baía uma imagem da placidez lacustre, que possibilita a serena contemplação e a associa ao sentido da poesia arcádica. Raramente relacionam-se com a tormenta do mar incontrolado.Mas a veia arcádica de Taunay ambientou-se melhor no retiro da Floresta da Tijuca, onde habita com sua família, lembrando novamente o destino de Rousseau. Tem os bosques da Tijuca como seu jardim privado e reaviva a memória da pintura pastoril. Na visão contemplativa do dia e do entardecer, a luz é o elemento poético que traça a ponte entre a vida e a pintura."
Ana Maria de Moraes Belluzzo
BELLUZZO, Ana Maria de Moraes. O Brasil dos viajantes. São Paulo: Metalivros, 1994. v. 3, p. 123-124, il. color.

"A função de Nicolas Antoine Taunay como paisagista foi diferente, mas nem por isso menos importante para a construção da imagem do Brasil. (...) Além de apostar nos aspectos característicos do ambiente brasileiro - a presença dos escravos negros, dos frades, a arquitetura peculiar da casa-grande portuguesa -, Taunay utilizava também um novo e sagaz significado para a tradição da paisagem pastoral inspirada em Claude Lorraine. Os momentos de lazer na vida da Corte portuguesa nos trópicos eram assimilados ao idílio, à divagação campestre, o que é feito com apenas um leve toque da cor local, aquela característica das edificações e da vegetação. A estada de Taunay no Brasil limitou-se somente a seis anos, mas sua presença foi fecunda em conseqüências para a arte brasileira. Com seus cinco filhos — Charles, Félix Émile, Hyppolite, Théodore e Aimé-Adrien —, quatro dos quais permaneceram no Brasil após a partida do pai, ele transferiu para a Floresta da Tijuca a lembrança de sua casa de Montmorency, Mont Louis, onde vivera Jean-Jacques Rousseau, a quem o pintor conhecera pessoalmente. A paisagem que o retrata perto da Cascatinha da Tijuca, hoje no Museu Histórico da Cidade do Rio, é um testemunho quase comovente de seu diálogo com a majestade da natureza. Minúsculo, mergulhado na paisagem majestosa, o artista quase adquire o aspecto de um herói, concentrado como está em retratar uma palmeira com os humildes instrumentos de seu ofício. A seu lado, dois escravos contemplam a obra admirados; outros, mais abaixo, conduzem um burrico. Dificilmente se poderia expressar melhor o valor da educação pela observação, bem como a emoção diante da voz da natureza. Essa será a inspiração do filho Félix-Émile, ao elaborar sua versão da paisagem brasileira.Mas não se pode esquecer que Taunay é autor também de paisagens urbanas que podem ser consideradas quase partes de um panorama. As duas paisagens vistas desde o Morro de Santo Antônio, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), exibem dois enquadramentos da cidade dotados da objetividade da câmera lúcida. Os frades, as figuras em primeiro plano, aumentam o sentido de realidade da imagem, acrescentando-lhe cor local, aquela mistura de urbano e rural, de religiosidade barroca e de modernidade que ainda devia ser visível no Rio de Janeiro colonial."
Luciano Migliaccio
MIGLIACCIO, Luciano. O século XIX. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO.Arte do século XIX. Organização Nelson Aguilar; coordenação Suzanna Sassoun; curadoria Nelson Aguilar, Luciano Migliaccio, Pedro Xexéo; apresentação Edemar Cid Ferreira; tradução Roberta Barni, Christopher Ainsbury, John Norman. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 52-53.

"A visão de Taunay é das mais interessantes entre os numerosos pintores viajantes que passaram por nosso país. Seus quadros impressionam não apenas pela qualidade da execução e o apuro da técnica, mas também demonstram a larga experiência de seu métier que permitiu ao artista produzir um resultado que se poderia chamar de 'surpresa madura' ao confrontar sua sólida formação com a descoberta da nova paisagem e dos temas inesperados que a natureza do Brasil lhe impõe. É fascinante vê-lo ainda tentar adaptar à nova paisagem do Rio de Janeiro as composições clássicas que costumava repetir na Europa, com detalhes dignos de miniaturista, e chegando a incluir mais vacas e rebanhos na paisagem brasileira que qualquer outro artista estrangeiro antes ou depois dele. (...) Ainda assim, a precisão absoluta na descrição da vegetação e da arquitetura mostra o esforço do velho artista que também pretende ser fiel à nova paisagem, mesmo que sobrepondo-lhe padrões clássicos."
Pedro Corrêa do Lago
LAGO, Pedro Corrêa do. Taunay e seu tempo. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO. O Olhar distante.Curadoria Nelson Aguilar, Jean Galard, Pedro Aranha Corrêa do Lago; introdução Giorgio Della Seta; tradução Alain François, Contador Borges, Tina Delia, John Norman, Eduardo Hardman; apresentação Edemar Cid Ferreira. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 115.

Links:
Pitoresco - trechos do livro de Laudelino Freire Um Século de Pintura
Extraído do site Itau Cultural
Texto extraído do livro de Laudelino Freire: "Um Século de Pintura"
Nascido em Paris em 10 de fevereiro de 1755. Revelando com precocidade o seu natural pendor para a arte, aos 13 anos de idade já estudava no ateliê de Lepicié, passando pouco tempo depois a estudar com Brenet, pintor de história, com quem muito lucrara na aprendizagem do desenho.
De aluno de Brenet, passou a ser discípulo de Francisco Casanova, notável pintor de batalhas. Perdendo este mestre, que se retirara de Paris para Viena, outro não quis ter senão a natureza. Dela apaixonado, empreendeu longas digressões pelas florestas dos arredores de Paris, onde passava dias inteiros a trabalhar.
Em 1776, visitou a Suíça; e, no ano seguinte, se apresentava, pela primeira vez, ao público parisiense, em uma exposição ao ar livre, conseguindo então atrair a atenção dos entendidos com os seus trabalhos, que foram muito apreciados.
Em 1784, realizava outra exposição e era aceito como contratado da Academia Real de Pintura, sendo, logo depois, pelos seus merecimentos, nomeado pensionista da Academia da França, em Roma, de onde só regressou a Paris em novembro de 1784.
Deste ano em diante, os seus triunfos foram sucessivos, tornando-se pintor dos célebres da capital francesa, onde chegou a ser membro do Instituto da França, figurando os seus quadros no Louvre, em Versalles e nas principais galerias européias.
Aqui (no Brasil) chegou, juntamente com os demais compatriotas, a 26 de março de 1816, tendo embarcado no Havre a 22 de janeiro do mesmo ano. "Desde o dia do desembarque, fascinado pela beleza da paisagem fluminense, apaixonado ardente do sol glorioso das terras da Guanabara, tratou Nicolau Antônio de instalar-se em algum recanto das cercanias da cidade, onde estivesse em íntimo contato com a natureza estupenda."
Conseguiu adquirir terrenos na Cascatinha, Tijuca, onde construiu casa para sua residência e em cujo sítio encontrara, seu pincel, campo de incomparáveis belezas.
Ali, em contato direto com a natureza, trabalhando sempre, assistia o grande pintor aos atritos e lutas que logo surgiram entre os artistas franceses e o pintor português Henrique José da Silva, sem entretanto neles se envolver. Não lhe eram, porém, indiferentes, as desconsiderações que sofriam seus companheiros, chegando, por último, a incompatibilizar-se com o pintor português.
Então, desgostoso e desiludido quanto à missão que o trouxera ao Brasil, resolveu regressar à sua pátria, o que fez em 1821, substituindo-o na regência da cadeira de paisagem, seu filho Felix Emile Taunay, também seu discípulo e já artista feito aos 25 anos de idade.
Durante sua permanência no Rio, pintou vários quadros, dentre os quais os seguintes: Retrato de D. João 6º; Aclamação de Afonso Henriques; O Leão de Ândrocles; Coroação de D. João 6º; Os Pastores da Arcádia; Os Gansos de Frei Felipe; Hermínia entre os Pastores; A Noiva da Aldeia; a Pregação de São João Batista, que enviou para o Salão de Paris em 1819; além de muitas paisagens e vários quadros que lhe foram encomendados por particulares.
Chegando a Paris, voltou ao Instituto de França e continuou a trabalhar. No Salão de 1822 concorreu com onze quadros, quase todos executados no Brasil, e que são: Local sobre a Serra dos Órgãos; - Vista de Mata de Cavalos; - Entrada da Barra; - Vista do Convento de Santo Antônio; - O Velho e seus Filhos; - A Fortuna e a Crença; - Encontro de Henrique 4º com Sully ferido; - Pastora e Pastores.
Sem embargo da idade, a sua atividade era grande, continuando sempre a concorrer ao Salão e trabalhando incessantemente até a noite.
"1830 veio encontrar Nicolau Antônio Taunay combalido na saúde. Nem por isso abandonou os pincéis, os inseparáveis companheiros dos dias de alegria e de dor, de ventura e de adversidade. Tinha no seu ateliê numerosos quadros, uns acabados e outros por acabar, quando, em princípio de março, fugindo-lhe por completo as forças, viu-se obrigado a recolher-se ao leito; durante quinze dias, preparou-se, serenamente, para uma morte cristã, vindo a falecer em 20 de março, à rua Vaugirard, nº 35, tendo em torno de si a dedicadíssima companheira de quarenta e dois anos, bem como um dos filhos, Hipólito e a mulher deste.
"Muito grande pesar causou nas rodas artísticas e do Instituto da França o desaparecimento desse homem que, ao talento, aliava a maior integridade de caráter e a máxima bondade de coração, e tudo isto realçando a extraordinária delicadeza de maneiras. Não tinha sequer desafetos. Visitado por inúmeros confrades e colegas, durante a enfermidade, tirou-lhe Ramey a máscara logo após o falecimento, com o fim de lhe fazer um busto. Aos funerais, precedidos de solene ofício na Igreja de São Sulpício, e realizados no cemitério de Montparnasse ou do Sul, dois dias mais tarde, acudiu grande concorrência de artistas, literatos e cientistas; dentre os numerosos membros do Instituto, presentes, destacava-se a classe das Belas-Artes, em peso, que vinha prestar ao seu decano as últimas homenagens.
"À beira da sepultura, leu o ilustre Gros, muito comovido, um discurso de Castelan, também acadêmico, em que era lembrado, a par do talento de Taunay, a nobreza de seu caráter. Teve rivais, talvez, o nosso amigo; nunca inimigos.
"Sua inalterável serenidade e modesta franqueza desarmavam a inveja. A pureza de costumes, por assim dizer patriarcais, e a ausência de ambição, asseguravam-lhe tranqüilidade. Ultimamente, só deixava o seu retiro para assistir às nossas sessões, certo de ali encontrar todo o respeito e consideração que lhe eram devidos e, o que mais o penhorava, a mais terna afetuosidade de todos nós. Correu-lhe uma vida serena, mas não sem glória, como as águas dessas fontes que, embora escondidas sob as modestas frondes, nem por isso deixam de refletir os mais puros raios do astro do dia." ("A Missão Artística de 1916, A. Taunay).
O velho pintor, que foi o primeiro barão de Taunay, deixou entre nós uma descendência ilustre, figurando na primeira linha seu filho Felix-Emile Taunay, segundo barão de Taunay, seu neto, visconde de Taunay e seu bisneto dr. Afonso de Escragnolle Taunay.

PESQUISA INTERNET
SANDRA WAIHRICH TATIT .... EDUCACIÓN POR EL ARTE